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Notícia postada dia 17/08/2016

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Governo acelera tramitação da PEC 241, que já tem comissão especial na Câmara

Governo acelera tramitação da PEC 241, que já tem comissão especial na Câmara

 Depois de conseguir aprovar, no dia 9 de agosto, a Proposta de Emenda à Constituição nº 241/2016 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o governo interino de Michel Temer corre contra o tempo para acelerar a tramitação dessa proposta, que é uma de suas prioridades na área econômica. Na última quinta-feira (11/08) foi instalada a comissão especial que vai analisar a PEC, conhecida como teto de gastos públicos federais por limitar, em 20 anos, os investimentos em serviços públicos e acabar com a atual vinculação de receitas para gastos com saúde pública e educação, previstas na Constituição.



Foi escolhido como presidente da comissão o relator da proposta na CCJ, deputado Danilo Forte (PSB-CE). O relator será o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), do mesmo partido do presidente interino. 



Segundo informações da Agência Câmara, a primeira reunião de trabalho da comissão está marcada para o dia 22 de agosto, às 14 horas. Serão eleitos os vice-presidentes, e o relator vai apresentar a proposta de roteiro de trabalhos. A comissão tem o prazo máximo de 40 sessões para concluir os trabalhos.



Efeitos nocivos ao funcionalismo público



Durante o debate na reunião da CCJ, que durou mais de seis horas até a aprovação da PEC 241, alguns deputados consideraram a proposta inconstitucional, pelo fato de que com o teto de gastos públicos ficarão proibidos a realização de concursos públicos e a concessão de reajuste anual para o funcionalismo. Outros disseram que a PEC vai agravar a crise do país, especialmente a do desemprego, e ampliar a injustiça social, atendendo, em contrapartida, aos interesses dos banqueiros e do mercado.



Para o Sindjus-DF, a PEC 241/2016 está no mesmo rol de prioridades do governo Temer de transferir para os trabalhadores os efeitos nocivos das escolhas que só atendem aos bancos, ao mercado e ao sistema financeiro, lucrando com a economia para pagar juros da dívida pública. Com a aprovação dessa PEC na CCJ e do PLP 257 no plenário da Câmara, a ofensiva do governo federal contra o funcionalismo público e, por consequência, contra também os serviços públicos prestados à população, anda a passos largos no Congresso Nacional. 



Com a criação da comissão especial, pouco mais de 48 horas depois da votação na CCJ, o governo Temer, que aprofunda as medidas do ajuste fiscal iniciado por Dilma Rousseff, deixa claro a sua pressa em aprovar mais esse ataque. O sindicato alerta que é preciso resistir a esse pacote de ataques e ressalta que os servidores do Judiciário Federal e do MPU devem se unir às demais categorias do funcionalismo, se somando às mobilizações que serão organizadas para o próximo período.



Se aprovada pela comissão especial, a PEC será analisada em dois turnos pelo Plenário da Câmara. Depois, seguirá para análise do Senado.

 

Fonte: Sindjus-DF



 

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