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Notícia postada dia 06/04/2016

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Universidades Estaduais da Bahia paralisam as atividades e realizam protestos em Salvador

Universidades Estaduais da Bahia paralisam as atividades e realizam protestos em Salvador

 

Manifestações acontecem nesta quinta-feira (7). A expectativa é a participação de centenas de professores, estudantes e técnicos, contra o descaso do governo Rui Costa com a educação pública superior e a retirada de direitos trabalhistas

 

Manifestações acontecem nesta quinta-feira (7). A expectativa é a participação de centenas de professores, estudantes e técnicos, contra o descaso do governo Rui Costa com a educação pública superior e a retirada de direitos trabalhistas . As Universidades Estaduais da Bahia (Uneb, Uefs, Uesb e Uesc) farão paralisação de um dia, de todas as atividades acadêmicas, e manifestação com ato público nesta quinta-feira (07). Professores, estudantes e servidores técnicos reivindicarão respeito aos direitos trabalhistas, condições de trabalho e estudo adequados, bem como melhorias na política de permanência estudantil. A paralisação, com portões fechados, foi deliberada nas assembleias gerais da categoria docente nas quatro universidades.   

 

Na Uneb de Salvador, no período da manhã, às 7h, ocorrerá o fechamento dos portões. A partir das 9h, com concentração em frente à Assembleia Legislativa, acontecerá ato público e caminhada até a Governadoria. A atividade será realizada por diversos sindicatos do funcionalismo público estadual. Além da pauta das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba), o conjunto dos servidores do estado reivindicará o pagamento do reajuste linear da categoria. Já no período da tarde, às 14h, outro protesto será realizado pela comunidade acadêmica das Ueba, agora em frente à Secretaria Estadual da Educação (SEC), também localizada no Centro Administrativo da Bahia.   

 

De acordo com o Fórum das Associações Docentes, a expectativa é a participação de centenas de professores, estudantes e servidores técnicos em uma intensa manifestação. Vários ônibus farão o transporte da comunidade acadêmica das Ueba do interior à capital.  

 

Descaso  

 

Segundo o Movimento Docente (MD), na Uneb, Uesc, Uefs e Uesb existem déficits no quadro de docentes e técnicos, o que causa a sobrecarga de trabalho. Falta infraestrutura básica em salas de aula, laboratórios, clínicas-escola e bibliotecas. A política de permanência estudantil não contempla a demanda, o que obriga muitos alunos a abandonarem as universidades no meio do curso. Docentes e técnicos ainda sofrem o impacto dos constantes ataques e retiradas de direitos trabalhistas, a exemplo dos cortes de licença-prêmio e sabática; da restrição ao teto de aposentadoria, imposto pelo PrevBahia; o aumento da contribuição do Planserv; o corte autoritário do adicional de insalubridade de 846 professores das Ueba, realizado em novembro de 2015; entre outros.  

 

Pauta de reivindicações  

 

Protocolada junto ao governo Rui Costa, em 18 de dezembro do ano passado, a pauta de reivindicações do Fórum das ADs, até o momento, é ignorada pelo Palácio de Ondina. Além de melhorias na infraestrutura dos cursos e da defesa de direitos trabalhistas, o MD reivindica 15,5% de aumento salarial. O cálculo foi feito com base em uma política de reposição inflacionária de 2015 e a manutenção da média das conquistas salarias nos últimos oito anos.   

 

Outra questão que faz aumentar a indignação dos professores é a intenção do governo em não pagar este ano o reajuste linear dos servidores públicos, que é um direito da categoria, necessário para recompor as perdas inflacionárias de 2015, garantido no Estatuto do Servidor Público. O governo estadual ameaça confiscar esse dinheiro do bolso de quase 270 mil funcionários públicos. Para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados, o Fórum das ADs constrói a unidade de luta com outros sindicatos, que representam os demais segmentos do funcionalismo público.   

 

Caso o governo não abra diálogo para discutir os problemas que impactam as Universidades Estaduais da Bahia, a intensificação das manifestações e radicalização do movimento não estão descartadas.

 

Fonte: Conlutas



 

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