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 No dia 1º de janeiro, a presidente Dilma Rousseff (PT) publicou artigo na Folha de São Paulo com o título “Um feliz 2016 para o povo brasileiro”. No texto, Dilma elenca uma série de medidas que serão tomadas para que efetue esse “feliz 2016” e só se pode concluir que, por povo brasileiro, ela entende empresário e banqueiros.

Um dos exemplos é o fato de a presidente afirmar que, em 2016, o governo persistirá nos ajustes orçamentários e na contenção de gastos. Sabemos que, para o governo, isso significa cortar salários do funcionalismo público e reduzir investimentos em saúde, educação e segurança.

Dilma também afirma que “construiremos uma proposta de reforma previdenciária”, o que significa mais perdas para os trabalhadores. Tanto que, em entrevista coletiva dias depois, ela afirmou que  "não é possível que a idade média de aposentadoria das pessoas no país seja de 55 anos".

Outro destaque no artigo é que, uma das formas de “viabilizar o crescimento” é a concessão de áreas fundamentais, de infraestrutura, para a iniciativa privada. “Os leilões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias vão impulsionar a nossa economia e contribuirão para a geração de empregos”, afirma Dilma, quando na realidade sabe-se que isso significa aumento das tarifas para a população e precarização do trabalho.

Dilma afirma que “O Brasil é maior do que os interesses individuais e de grupos”. No entanto, ela governa pensando nos interesses de alguns indivíduos e grupos que agem de maneira predatória, sugando o povo e as riquezas do país. Para que 2016 seja, de fato, feliz para a maioria da população dependerá da nossa capacidade de enfrentar o governo e mudar a política econômica excludente implementada.

Fonte: SINTRAJUFE