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Notícia postada dia 29/12/2015

Notícia postada dia 29/12/2015

Governos aproveitam fim de 2015 para aprovar projetos que atacam direitos dos servidores públicos -

Governos aproveitam fim de 2015 para aprovar projetos que atacam direitos dos servidores públicos -

 No apagar das luzes, aproveitando-se do recesso de fim de ano, governos estaduais e municipais estão colocando a voto, a toque de caixa, por meio de sessões extraordinárias, projetos que retiram direitos do funcionalismo

 

 Luta contra o congelamento de salários no Rio Grande do Sul

 

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Em Porto Alegre (RS), servidores estaduais estão em luta contra o Projeto de Lei que prevê o congelamento dos salários do funcionalismo em períodos de crise, fim da licença-prêmio dos servidores e a redução do número de funcionários cedidos para sindicatos. De forma arbitrária, o acesso foi limitado para o acompanhamento da votação, que durou 13 horas e terminou na madrugada desta terça-feira (29) com a aprovação do projeto.

 

A professora Neida Oliveira, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, explica o que ocorreu: “A convocação extraordinária dos deputados estaduais previa a votação de cerca de 30 projetos. Além das privatizações, três deles atacam mais diretamente o funcionalismo: a LRF, que congela os salários, o fim da licença prêmio e a diminuição drástica das liberações dos dirigentes sindicais, de 11 para 4. A Assembleia Legislativa foi isolada pela Brigada Militar e só foi permitida a entrada de 140 pessoas no plenário. Cerca de mil trabalhadores participaram das mobiliações durante todo o dia”.

 

A pressão dos sindicalistas conseguiu barrar parte dos ataques e ficou de fora da votação a a PEC que transforma a licença-prêmio em licença-capacitação e os projetos que reduzem o número de servidores cedidos a sindicatos, que reorganizam a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e que tratam da Lei de Concessões.

 

O governador do Estado, José Ivo Sartori (PMDB), reconhece que essa é a nova fase do ajuste fiscal que já está sendo implementado no estado desde o começo do ano.

 

O Sindicaixa, filiado à CSP-Conlutas, é parte ativa dessa luta.

 

Governo de Belo Horizonte quer impor terceirização no funcionalismo

 

Em Belo Horizonte (MG), foi aprovado o projeto de autoria do prefeito Marcio Lacerda (PSB) que prevê a implementação do Serviço Social Autônomo.  Com a medida, serão transferidos para a iniciativa privada serviços públicos de assistência social e educação.  A medida foi votada em sessão extraordinária no último domingo (27) e passou em primeira instância, com 21 votos favoráveis e oito contrários. A segunda votação ocorre na volta do recesso.

 

Vereadores que aprovaram projeto

Vereadores que aprovaram projeto

 

Caso seja aprovado, o projeto levará a demissão de 8 mil funcionários públicos,  entre os quais, cantineiras, faxineiras, porteiros, monitores do programa Escola Integrada, e não existe a garantia de admissão  pela nova gestão. Essa medida ampliará a precarização dos serviços, com salários menores, maior carga horária.

 

Seguindo sua política privatista o prefeito Lacerda também quer impor a entrega da administração de parques e cemitérios à iniciativa privada.

 

O SindredeBH, filiado à CSP-Conlutas, está firme ao lado dos servidores nessa luta.

 

Na Bahia, direitos trabalhistas dos servidores são atacados

 

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Protesto dos servidores contra medida

 

Os servidores estaduais da Bahia também estão sendo atacados. Sob protestos e indignação dos servidores públicos, na última quarta-feira (23), os deputados finalizaram o processo de votação da PEC 148/2015 e o PL 21.660/2015, que atacam e precarizam o funcionalismo público do estado e amplia o desmonte da educação pública superior. Direitos como a licença sabática, licença prêmio e estabilidade econômica, frutos de conquistas históricas, foram suprimidos ou tiveram suas regras alteradas, sem discussão e com muita pancadaria contra os servidores e estudantes.  Tais medidas visam economizar recursos, ou seja, jogar nas costas dos servidores a conta da crise e economizar para pagar a dívida  pública que chega a R$ 1,5 bilhão no estado.

 

A CSP-Conlutas Bahia e entidades sindicais ligadas à educação divulgaram carta aberta contra a aprovação de medida e prometem reação com greves, paralisações e mobilizações. (veja aqui).

 

Trabalhadores não podem pagar por essa crise

 

Em diversos estados e municípios os servidores estão sofrendo ainda com o parcelamento do 13.º salário, com a suspensão de contratos e outras medidas.

 

Em Minas Gerais quase 100 mil servidores efetivados pela chamada Lei 100, em 2007, estão na mira de serem dispensados até o final do ano, depois que o STF ( Superior Tribunal Federal) suspendeu os efeitos dessa lei, que efetivou sem concurso trabalhadores precarizados.

 

Governadores e prefeitos aplicam nos estados e municípios a mesma política do governo federal: jogar para os trabalhadores a conta do ajuste fiscal. Esse governos esperam os servidores baixarem a guarda para aprovar, sem qualquer debate, nos últimos dias de 2015, medidas que impõem perdas aos funcionários públicos.

 

Os servidores tem se mostrado firmes e não vão aceitar essa nova leva de ajuste fiscal que serve apenas para economizar dinheiro para os banqueiros e para o pagamento da dívida pública.

 

A CSP-Conlutas está em cada uma dessas lutas, junto aos seus sindicatos filiados, contra esses pacotes de maldades. Todo apoio à luta dos servidores!

 

Matéria atualizada às 11h de 29/12

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