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Notícia postada dia 09/12/2015

Notícia postada dia 09/12/2015

Nota Pública sobre a luta salarial no Judiciário Federal e MPU

Nota Pública sobre a luta salarial no Judiciário Federal e MPU

 Lutar até o fim, com respeito à categoria e às suas legítimas instâncias

 

1. Na última reunião da direção executiva da Fenajufe com um representante de cada sindicato filiado (‘ampliadinha’), realizada no dia 27 de novembro de 2015, deliberou-se por estabelecer parâmetros de negociação na luta por melhorias no PL 2648, destacando-se a redução do período de implementação, tendo como referência dois anos; exclusão do artigo 6º do projeto, que trata da absorção dos 13,23%; e a incorporação dos valores previstos para o aumento das CJs (25% em parcela única) na recomposição salarial de toda a categoria. Na mesma reunião, mais uma vez, foi ressaltado que a Fenajufe é a única e legítima representante da categoria nas negociações pela reposição salarial.

 

 

2. Após os encaminhamentos, a Comissão de Negociação vem realizando uma série de reuniões no Congresso Nacional, STF e tribunais superiores, a fim de concretizar as deliberações de nossas instâncias. Nas referidas reuniões, verificou-se, em um primeiro momento, a existência de grandes dificuldades para a instalação de um legítimo processo de negociação que contemple as melhorias buscadas pela categoria.

 

 

3. Infelizmente, não estamos enfrentando apenas os obstáculos existentes por conta da permanente intransigência do governo e do STF e da conjuntura adversa em razão do ajuste fiscal levado a cabo pela presidente Dilma e pelo Congresso Nacional. A atuação paralela de dirigentes sindicais governistas, contrariando as decisões de instâncias nacionais, se mostra, novamente, uma dificuldade adicional. É inaceitável que, enquanto categoria e Federação sigam batalhando por melhorar o projeto, a direção do Sisejufe/RJ atue, em paralelo, para a aprovação do PL 2648 em seu formato original, atropelando as deliberações de instâncias nacionais, conforme noticiado em seu próprio site. Igualmente inaceitável é a atuação de sindicalistas ligados ao governo e à CUT da própria Federação, desrespeitando decisões da categoria e buscando a aprovação do projeto sem alterações, no formato pretendido pelo Planalto, como informado à Comissão de Negociação pela assessoria do deputado federal Sibá Machado (PT/AC), em reunião ocorrida no dia 1º de dezembro, devidamente noticiada pela Fenajufe.

 

 

4. A conduta de desrespeito às instâncias e decisões da categoria gera divisão, facilitando o trabalho de governo e STF para impor dificuldades ao atendimento de nossas demandas. Além disso, tenta-se deslegitimar a Fenajufe enquanto entidade de representação da categoria, respaldando, em última instância, a postura do presidente do STF, que há meses nega-se a receber a Federação. Some-se a isso a tentativa de responsabilização da categoria pelas dificuldades encontradas na luta salarial, atuando novamente em unidade com o Supremo e governo, que fazem coro a esse discurso.

 

 

5. É fato público e notório que, infelizmente, não é a primeira vez que enfrentamos problemas dessa natureza. Recentemente, enquanto a categoria lutava para derrubar o veto 26, enfrentamos boicote e ataques ao movimento por parte de dirigentes sindicais que deveriam representar a categoria. Tal fato, inclusive, motivou o afastamento e instauração de Comissão de Apuração da conduta de diretor cutista da Federação, tal qual deliberado por ampla maioria na última Plenária Nacional, ratificando encaminhamento de assembleias gerais de vários estados.

 

 

6. A postura apressada de abrir mão de buscar melhorias no projeto não é apenas antidemocrática, por violar decisão do conjunto dos servidores em instância nacional. Trata-se de um comportamento que não está à altura de toda luta que empreendemos até aqui em busca da reposição salarial. Nosso objetivo não pode se confundir com a tentativa de respaldar Dilma e Lewandowski, evitando um desgaste maior para ambos no conflito com a categoria. Isso não só dificulta melhorar o projeto, como inclusive abre margem para que o governo, frente a esta postura recuada, inclusive piore e rebaixe a proposta, como já ocorreu com as demais categorias do funcionalismo federal, cujos reajustes tiveram o início da implementação adiado por Dilma.

 

 

7. Os dirigentes que subscrevem esta nota reafirmam o compromisso com a defesa das decisões tomadas democraticamente pela categoria em suas instâncias, bem como repudiam toda e qualquer atuação paralela de entidades e dirigentes que atuem em desrespeito às deliberações nacionais. Não aceitamos o zero e, por isso, lutamos ao longo de toda a campanha salarial, sem boicotes, sem ataques à categoria, sem defesa velada ou explícita de nossos patrões. Não iremos aceitar qualquer traição! Ratificamos a defesa da Fenajufe como única e legítima representante da categoria nas negociações nacionais. Por fim, reafirmamos a disposição de batalhar até o fim pelo melhor resultado possível na reposição salarial, informando e consultando a categoria sempre, enfrentando – e denunciando, se necessário – todos os obstáculos existentes para esse objetivo. Sigamos lutando, com unidade e respeito à democracia, até a final resolução da campanha salarial, com a conquista da reposição, respeito e dignidade que nos são devidos.

 

 

Assinam:

Adilson Rodrigues – Coordenador-Geral da Fenajufe

Saulo Arcangeli – diretor da Fenajufe e Sintrajufe/MA

Tarcísio Ferreira – diretor da Fenajufe e Sintrajud/SP

Madalena Nunes – diretora da Fenajufe

Alexandre Magnus – diretor da Fenajufe e Sitraemg/MG

Pedro Aparecido de Souza – diretor da Fenajufe e Sindijufe/MT

Cléber Borges de Aguiar – diretor da Fenajufe e Sintrajud/SP

Inês de Castro – diretora da Fenajufe e Sintrajud/SP

Junior Alves – diretor do Sindjus/DF

Elcimara Souza – diretora do Sindjus/DF

Antonio Melquíades (Melqui) – diretor do Sintrajud/SP

Démerson Dias – ex-diretor da Fenajufe e Sintrajud/SP

Cristiano Moreira – diretor do Sintrajufe/RS

Ruy Almeida – diretor do Sintrajufe/RS

Fagner Azeredo – diretor do Sintrajufe/RS

Andrés Cevallos – diretor do Sintrajufe/RS

Lázaro Acosta – diretor do Sintrajufe/RS

Eliana Leonardi – diretora do Sintrajufe/RS

Marcelo Lopes – diretor do Sintrajufe/RS

Paulo Falcão – diretor do Sindjus/AL

Denise Carneiro – diretora do Sindjufe/BA

Lourival Matos – diretor do Sindjufe/BA

Jailson Lage – diretor do Sindjufe/BA

Fred Barboza – diretor do Sindjufe/BA

Gilveraldo Dorea - diretor do Sindjufe/BA

Marcos Pinto - diretor do Sindjufe/BA

Alberto Neves (Rajy) - diretor do Sindjufe/BA

Hilton Coelho - diretor do Sindjufe/BA

Francisco Filho - diretor do Sindjufe/BA

Cláudio Carvalho – diretor do Sindjufe/BA

Celio Izidoro Rosa – diretor Sitraemg/MG

David Landau – diretor de base Sitraemg/MG

Euler Pimentel – presidente do Sintrajuf/PE

André Pottes - diretor Sintrajuf/PE

Felipe Crasto - diretor Sintrajuf/PE

Wellington Lelis - diretor Sintrajuf/PE

Marília Berquo - diretora Sintrajuf/PE

José Carlos Leal - diretor sintrajuf PE

Almir Santos - diretor Sintrajuf/PE

Marcia Cristiana - Conselho Fiscal Sintrajuf/PE

Jose Mendonça - Conselho Fiscal Sintrajuf/PE

Paulo Cezar Silva dos Santos – diretor Sinjuspar/PR

Glaucio Luiz da Silva – diretor Sinjuspar/PR

Wanderley Fernandes da Cruz – Sindjufe/TO



 

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