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Notícia postada dia 30/11/2015

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Servidores se reúnem em Brasília para traçar nova fase da luta por reajuste

Servidores se reúnem em Brasília para traçar nova fase da luta por reajuste

Reunião na federação dos servidores do Judiciário e do MPU nesta sexta (27) deve refletir debate travado nos estados após a manutenção do veto

 

Servidores do Judiciário Federal e do MPU representando a categoria em provavelmente todos os estados do país devem traçar, nesta sexta-feira (27), os próximos passos da luta pela reposição salarial. O debate transcorrerá na reunião da direção da federação nacional (Fenajufe) com participação de representantes dos sindicatos, a chamada ‘Ampliadinha’.

 

Ao longo dos últimos dias, assembleias e reuniões nos estados avaliaram a conjuntura atual e as alternativas diante da manutenção do veto ao PLC 28, obtida pelo governo por seis votos na Câmara, quando o senador Delcídio Amaral (PT-MS), preso na Operação Lava-Jato, ainda era líder do governo e um dos principais articuladores das negociações que resultaram em mudança de lado de parte dos parlamentares.

 

Não houve posicionamento unânime da categoria, mas a tendência das assembleias foi de rejeição do atual conteúdo do PL 2648/2015 e de trabalhar pela modificação de alguns de seus itens centrais. Os principais pontos levantados são a retirada do item que prevê aumento para os cargos de confiança (CJ), do uso da incorporação do passivo trabalhista dos 13% como parte do reajuste e a redução de quatro para dois anos na implementação. Trabalha-se, ainda, com a formulação de uma outra tabela salarial para materializá-lo.

 

Algumas assembleias destoaram dessa posição, mas em geral essa foi a dinâmica que prevaleceu. No Distrito Federal, a assembleia aprovou indicar à reunião nacional desta sexta o arquivamento do PL, centrando a luta na formulação de um novo projeto. Em Alagoas, a proposta é voltar a pautar o antigo PL 6613.

 

No Rio de Janeiro, a resolução aprovada sob protestos de parte dos servidores defende mudanças, mas já define, antes mesmo de lutar por elas, que, se não houver saída, a categoria deve aceitar o PL 2648, apelidado de PL do Leitinho, do jeito que está. Servidores da base da categoria afirmam que a direção do sindicato, um dos poucos que se mantêm na CUT, não permitiu o debate e encaminhou a votação como se os que defendiam lutar por mudanças estivessem propondo o tudo ou nada nessa disputa.

 

Outro ponto que tende a ser pautado na reunião é a definição da comissão de negociação da federação. Há nítida insatisfação e desconforto nos estados com a possibilidade de dirigentes da CUT e aliados do governo se sentarem à mesa para negociar em nome da categoria. Faz pouco tempo, aliás, os servidores desautorizaram um dirigente da federação do chamado setor governista, o servidor Roberto Ponciano, de negociar pela federação – ele vinha postando seguidas mensagens contrárias à derrubada do veto. O mesmo, aliás, fez pouco antes da votação no Congresso outra dirigente da federação ligada ao governo, Iracema Pompermeyer.

 

De todo modo, a expectativa de muitos servidores é de que a categoria consiga definir os próximos passos da luta que enfrenta o ‘ajuste fiscal’ do governo Dilma com unidade e participação de todos os estados. As conversas com parlamentares já estão sendo costuradas. O relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara disse a dirigentes da federação que vai esperar o resultado dos debates na federação para definir seu parecer, que, promete, deve acompanhar o que a categoria decidir. A menos de um mês do recesso legislativo, os servidores não têm tempo a perder. Mas querem recomeçar as impressionantes mobilizações que marcaram esse ano tendo um norte definido e com a unidade nacional devidamente pavimentada e assegurada.

                            

Fonte: LutaFenajufe Notícias



 

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