Acesso Funcionarios

Notícia postada dia 22/09/2015

Notícia postada dia 22/09/2015

Servidores prometem respostas conjuntas a novo pacote de Dilma

Servidores prometem respostas conjuntas a novo pacote de Dilma

Manifestações em Brasília e nos estados, com atos e paralisações, vão expressar rejeição de servidores ao novo pacote de cortes do governo federal

 

As manifestações contra a política de arrocho salarial e ataque a direitos, como o da reposição das perdas inflacionárias, vão prosseguir na quarta-feira (23), em Brasília. No dia seguinte ao protesto dos trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU no Congresso, servidores dos diversos segmentos dos serviços públicos federais planejam responder com um dia nacional de protestos ao novo pacote de cortes do governo federal.

 

As medidas anunciadas como parte do ‘ajuste fiscal’ atingem diretamente o setor e incluem adiar por sete meses o reajuste salarial de 2016, suspender os concursos públicos, pôr fim ao abono permanência e cortar mais recursos orçamentários de áreas sociais. Paralela a elas, setores empresariais ligados ao mercado da comunicação – como o grupo “Folha de SP” – vem defendendo abertamente o congelamento dos salários do funcionalismo. Os protestos conjuntos, dos quais os servidores do Judiciário e MPU também devem participar, estão marcados para ocorrer nesta quarta-feira (23), com ato nacional em Brasília, atividades nos estados e adesão às paralisações de setores que não estão em greve.

 

O anúncio das medidas foi recebido com críticas e indignação pelas direções sindicais – mesmo entre sindicalistas alinhados ao governo federal. Esse foi o tom dos debates na reunião realizada logo depois, em Brasília, com 19 entidades sindicais nacionais que integram o Fórum dos Servidores Federais. O encontro articulou o protesto do dia 23, definiu as bases de um documento contrário ao pacote – que seria entregue às presidências da República, do Senado e da Câmara dos Deputados – e decidiu por consenso buscar as centrais sindicais para construir a convocação de uma greve geral que pare o país e expresse a insatisfação do conjunto dos trabalhadores com a política econômica adotada pelo governo.

 

Para Saulo Arcangeli, da coordenação da Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU), as medidas são um golpe contra os serviços públicos. “Há muita indignação das categorias com o pacote. Um verdadeiro ataque a direitos e um maior sucateamento do serviço público que já sofre com ampliação da terceirização, precarização do trabalho e cortes no orçamento”, critica, observando que o adiamento da primeira parcela do reajuste previsto torna ainda pior a proposta que já havia sido rejeitada pelo conjunto dos servidores, por não contemplar a reposição das perdas inflacionárias.

 

Diante da reação dos servidores, a imprensa já divulga um suposto recuo do governo no adiamento do reajuste – que, por essa versão, seria postergado em três meses, sendo aplicado a partir de abril de 2016. Seja como for, os servidores pretendem expressar com atos contundentes na quarta-feira (23) a indignação da categoria com o modo como as negociações vem sendo conduzidas pelo governo até aqui.

 

LutaFenajufe Notícias

Por Hélcio Duarte Filho

 



 

Acessem nossas...

Redes Sociais !

TRANSMISSÃO ONLINE

TRANSMISSÃO ONLINE