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Em entrevista à TV NBR, o ministro da Fazenda falou sobre as medidas do ajuste fiscal do governo e pediu apoio do Congresso

Depois de dizer que "todo mundo está disposto" a pagar "um pouquinho de imposto para o Brasil ser reconhecido como um país forte", o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a falar sobre o aumento de tributos. Em entrevista à TV NBR na terça-feira (15) à noite, afirmou que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) foi escolhida como parte das medidas para aumentar a arrecadação do governo por ser "um imposto pequenininho". “Na verdade é um imposto pequenininho. Dois milésimos, né? Se você for comprar alguma coisa que custa R$ 10, você vai pagar R$ 0,02. Você vai comprar uma passagem para viajar, se for R$ 100, você vai pagar R$ 0,20”, afirmou, de acordo com o Blog do Planalto.

Joaquim Levy durante o anúncio dos cortes no Orçamento de 2016 (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro reafirmou que a proposta é que o imposto seja temporário. "A CPMF é um imposto para enfrentar um momento especial", diz Levy. O objetivo do governo é que o imposto "não dure mais do que quatro anos".

Na segunda-feira, Levy e o ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, anunciaram cortes de R$ 26 bilhões no Orçamento de 2016 e a volta da CPMF para cobrir o rombo da Previdência Social. O objetivo é buscar o reequilíbrio na economia, permitindo que o Brasil volte a crescer, segundo eles.

Na entrevista desta terça, o ministro pediu apoio do Congresso: “O governo está ouvindo o Senado, a Câmara e todos aqueles que, no fim das contas, terão de votar. O governo fez propostas de como colocar o Brasil na rota do crescimento, mas elas só virarão lei se forem votadas pelas duas casas. O Congresso tem papel fundamental para o Brasil voltar a crescer, e 2016 será um ano de baixa inflação e de crescimento melhor”, afirmou o ministro, segundo a Agência Brasil.

Fonte: Época