Servidores da Justiça do Trabalho fizeram análise da greve do Judiciário Federal, na tarde desta quinta-feira, 10, no TRT do Comércio e deliberaram encaminhamentos.
No início da Setorial, servidores e servidoras que estiveram presentes, em Brasília deram informes sobre como se procedeu a mobilização na capital e mostraram preocupação sobre os próximos passos de luta para derrubar o veto 26. “Fomos e estamos indo continuamente a Brasília para antecipar a sessão conjunta do dia 22 para o dia 15 de setembro, mas Renan Calheiros não acatou o pedido, ele inclusive vai presidir a sessão do dia 22”, manifestou preocupação, um dos coordenadores do Sindjufe, Alberto Rajy.
Segundo ele, o governo está manipulando e monitorando as sessões. “O que Michel Temer deixou de fazer, Lewandowski assumiu. Agora parece que o Planalto tem 40 ministérios”, terminou Rajy.
As ações e iniciativas para manter e enviar colegas à Brasília são exemplos de solidariedade e união dos servidores. Durante toda a setorial, o apelidado “Bazar do Corte de Ponto”, esteve presente para arrecadar fundos aos companheiros e companheiras que estão fazendo o trabalho de corpo a corpo na capital, assim como às “vaquinhas” e rifas, iniciativas que têm o mesmo objetivo.
O corte de ponto referente à FC’S e auxílio alimentação expedido presidência do TRT, também foi tratada na setorial.
Deliberações e encaminhamentos
a) Indicativo de suspensão da greve do TRT para Assembleia Geral do dia 11, mas com reforço aos Apagões semanais e continuar com contribuição e apoio de quem vai para Brasília. (15 votos favoráveis à indicação de suspensão, 14 contra e 5 abstenções);
b) Divulgar ações de contatos com os parlamentares;
c) Ação Judicial coletiva contra o Ato 435/15.
d) Padronização procedimental da greve. (aprovado por unanimidade);
e) Publicidade sobre a Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que tramita atualmente no STF, considerando que o presidente desta Corte disse hoje que os servidores estão melhores que os juízes por terem 41% garantido e os juízes apenas 5%.