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Notícia postada dia 06/08/2015

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STF reúne tribunais para tratar de reajuste em dia de protestos no DF

STF reúne tribunais para tratar de reajuste em dia de protestos no DF

Após se reunirem com Lewandowski a portas fechadas, presidentes dos tribunais superiores se dizem otimistas, mas não revelam nada concreto sobre negociações

 

Em dia de nova jornada de manifestações dos servidores do Judiciário Federal e do MPU do Distrito Federal e de outros estados em frente ao STF, o ministro Ricardo Lewandowski se reuniu, na noite de quarta-feira (5), com presidentes dos demais tribunais superiores a portas fechadas para tratar do reajuste salarial da categoria.

 

Os trabalhadores reivindicaram que as representações sindicais fossem recebidas por Lewandowski, mas isso não ocorreu. Ao final, os servidores conseguiram falar com os presidentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão, e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Antonio Levenhagen, na saída deles da reunião, e questionaram sobre o resultado da conversa.

 

Os ministros se esquivaram, alegaram que nada poderiam falar em termos de propostas e que isso decorria de solicitação do próprio Lewandowski, para não ‘atrapalhar’ as negociações. Limitaram-se a dizer que em breve os servidores receberiam ‘boas notícias’, assim, de forma vaga e consistência. Em momento algum mencionaram percentuais, prazos ou se haveria alguma proposta pronta para ser formalizada.

 

A reunião que chegou a ser apontada para acontecer na segunda-feira segundo um jornal fluminense, foi divulgada na agenda oficial do presidente do Supremo Tribunal Federal poucas horas antes de acontecer. Nela constava a informação de que a pauta do encontro seria o reajuste salarial dos servidores, procedimento pouco comum ao tribunal em relação a reuniões relacionadas a questões como essa. A assessoria de comunicação do STF, ao informar sobre a agenda, disse à reportagem que a reunião seria fechada.

 

Os servidores vêm criticando a falta de transparência nas negociações, reivindicam participação nas reuniões com o Ministério do Planejamento e que o presidente do STF receba a federação nacional (Fenajufe). A influência da pressão e da greve sobre esse processo, no entanto, parece evidente. 

 

“A greve e a mobilização pela aprovação do PLC 28 e agora para derrubar o veto vêm pressionando os tribunais superiores e isso [influencia] nas negociações”, avaliou Tarcísio Ferreira, servidor do Fórum Trabalhista da Barra Funda em São Paulo e dirigente da Fenajufe, um dos servidores que abordou os ministros ao final da reunião no gabinete de Lewandowski. Também estavam os dirigentes da federação Adilson Rodrigues e Saulo Arcangeli. “E toda essa mobilização vem mostrando para os presidentes dos tribunais superiores que a categoria não aceitará uma proposta rebaixada”, disse, ressaltando que a continuidade da greve e da enorme pressão sobre os parlamentares pela derrubada do veto são fundamentais para um desfecho favorável dessa luta. 

 

Fonte: LutaFenajufe Notícias



 

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