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Notícia postada dia 22/07/2015

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Categoria faz mobilização histórica e recebe com revolta notícia do veto

Categoria faz mobilização histórica e recebe com revolta notícia do veto

Milhares de servidores em Brasília e nos estados fizeram atos e vigílias e acompanham as mobilizações e a pressão para que Dilma sancionasse o PLC 28; luta deve continuar

 

A notícia dada pela imprensa de que a presidente Dilma Rousseff, do PT, vetou o projeto salarial do Judiciário Federal revoltou milhares servidores de norte a sul do país, na noite de um dos dias mais marcantes na história das mobilizações da categoria. Em Brasília, foram oito horas seguidas de manifestação com vigília, bloqueio de via e muito barulho em frente ao Palácio do Planalto. Atos também aconteceram em quase todos os estados, nesta terça-feira (21). Pelas redes sociais, outros milhares de servidores acompanharam os protestos e as notícias ao longo de todo o dia.

 

Não houve surpresa

 

O veto foi recebido com indignação pela categoria, mas não chegou a surpreender, já que o governo vinha sinalizando que faria isso. Os próximos passos da mobilização dos servidores do Judiciário Federal e MPU, que fazem uma das mais fortes greves nacionais de sua história, vão ser definidos nas assembleias gerais a serem realizadas nos estados e na reunião do Comando Nacional de Greve marcada para acontecer nessa quarta, 22. A paralisação pode continuar pela derrubada do veto, o que será decidido nos fóruns sindicais e coletivos da categoria. A avaliação de alguns dirigentes sindicais ouvidos pela reportagem é de que a revolta é grande, principalmente pela forma da divulgação, com o STF se omitindo mais uma vez.

 

Cerca de cinco mil servidores foram ao protesto na capital federal, que mudou a rotina do Palácio do Planalto e da própria Dilma. Eles se concentraram em frente à sede do governo, fazendo muito barulho com cornetas e outros apetrechos de mobilização para exigir a sanção do projeto salarial. Em torno de mil persistiram em vigília em frente ao Planalto noite adentro. O ato só terminou depois das 22 horas. Todas as faixas da via em frente ao Planalto foram bloqueadas desde pouco antes das 16 horas.

 

Indignação e revolta

 

A maioria do que participaram da manifestação naturalmente é do Distrito Federal, mas a presença de representações de todas as regiões e quase todos os estados do país foi expressiva. A presidente Dilma teria deixado o Palácio do Planalto e ido despachar em casa, no Palácio Alvorada, para fugir do barulho. Não é possível calcular quantos servidores acompanharam e pressionaram o governo ao longo do dia e da noite em vigílias nos estados ou nas redes sociais. Mas não resta dúvida que foram muitos, talvez dezenas de milhares.

 

É possível que o veto tenha sido um dos mais difíceis dos quatro anos e meio do governo Dilma, decorrência do resultado da luta e da mobilização dos servidores, que deve continuar e contrasta com o silêncio e forte aparência de cumplicidade do Supremo.

 

LutaFenajufe Notícias
Por Hélcio Duarte Filho, com alterações



 

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