Nessa segunda, dia 13, as 13 horas, o Núcleo da Auditoria Cidadã realizará na Justiça Federal um debate sobre esse tema, que está diretamente ligado ao arrocho salarial dos servidores do judiciário federal, em greve desde o dia 16/06.
O principal argumento para não conceder a reposição inflacionária para os servidores do judiciário é a necessidade do AUSTE FISCAL, definido por ECONOMIA PARA PAGAR OS JUROS DA DIVIDA PÚBLICA.
Em 2014, o governo federal gastou R$ 978 bilhões com juros e amortizações da dívida pública, o que representou 45,11% de todo o orçamento efetivamente executado no ano.
Em entrevista à Carta Capital, a Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, aponta que o sistema atual provoca desvio de recursos públicos para o mercado financeiro:
“Falamos em auditoria e eles falam em calote. Mas estou falando em investigar. Se você não tem o que temer, vamos abrir os livros. Vamos mostrar tudo. Se a dívida é tão honrada, vamos olhar a origem dessa dívida, a contrapartida dela.”
A Coordenadora foi convidada pelo governo grego para chefiar a equipe de auditores que acabou de auditar a dívida daquele País. Lá, como no Brasil, os serviços da dívida sangra os cofres públicos.
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Fonte: www.auditoriacidada.org.br