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Notícia postada dia 25/06/2015

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Governo ignora prazo: STF diz que ainda não há contraproposta

Governo ignora prazo: STF diz que ainda não há contraproposta

STF informa que Planejamento não apresentou posição sobre reajuste salarial no prazo fixado; 'É preciso fortalecer ainda mais a greve', defende servidor

 
O governo federal não cumpriu o compromisso de apresentar, até a sexta-feira (19), uma contraproposta salarial ao STF. De acordo com o diretor-geral do Supremo, Amarildo Vieira, o Ministério do Planejamento ainda não havia levado ao Judiciário Federal até essa data a posição oficial do governo em relação ao PLC 28, que recompõe os salários dos servidores.
 
O desrespeito ao prazo aumenta a desconfiança dos trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU, que fazem uma das mais fortes greves da história da categoria, de que o governo Dilma (PT) só quer ganhar tempo para forçar algo extremamente rebaixado ou mesmo inviabilizar qualquer reajuste. O STF já teria, inclusive, aberto mão da parcela a ser aplicada ainda em 2015 - sem que para isso tenha consultado as entidades sindicais dos servidores.
 
Senado
O projeto salarial esteve na pauta da sessão plenária do Senado do dia 10 de junho, mas um 'acordo' de cúpula, envolvendo o governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o próprio STF evitou que a matéria fosse apreciada. O projeto foi pautado, então, para a sessão do dia 30 de junho. O governo, por meio do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, pediu ao Senado que adiasse a votação, para que fosse elaborada uma proposta alternativa. Ao STF, solicitou que reavaliasse o projeto, de modo que o reajuste se encaixe no 'ajuste fiscal' em curso.
 
O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, disse ter cobrado uma resposta mais célere do governo, tendo sido fixado o dia 19 como referência para que isso acontecesse. Não aconteceu. "Mais do que nunca, é importante manter e ampliar a greve para forçar a instalação de uma negociação efetiva e pôr fim à enrolação e ao congelamento dos salários", defende o servidor Adilson Rodrigues, da Justiça Federal de Santos (SP) e da coordenação-geral da Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário federal e do MPU). Ele conversou, por telefone, com o diretor-geral do STF para cobrar uma resposta sobre a questão salarial e obteve dele a informação de que o prazo não se confirmou.
 
Fonte: LutaFenajufe Notícias


 

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