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Notícia postada dia 15/06/2015

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Governo não negocia com servidores, mas afirma ter dinheiro de sobra para a dívida pública e emendas

Governo não negocia com servidores, mas afirma ter dinheiro de sobra para a dívida pública e emendas

Enquanto os servidores do Judiciário Federal amargam nove anos sem reposição salarial, perdas de quase 50% e ausência de negociação efetiva em torno do projeto de reposição da categoria, fica claro que dinheiro não é problema para o governo. Declarações da presidente Dilma Rousseff (PT) e do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), deixam claro que a causa das tentativas de barrar o PLC 28/2015 são políticas, e não econômicas.

 

Na quinta-feira, 11, em Bruxelas (Bélgica), a presidente Dilma declarou que os salários “não têm um peso muito significativo” nos gastos do país e destacou: “Continuamos com US$ 370 bilhões de reserva” (equivalentes a R$ 1,1 trilhão) e completou: “Temos dinheiro para a pagar a dívida sobrando”. Em 2014, o governo federal gastou R$ 978 bilhões com juros e amortizações da dívida pública (45% do orçamento). No entanto, para repor as perdas dos servidores do Judiciário Federal, o governo alega não possuir recursos, assim como usa a crise como pretexto para retirar direitos da classe trabalhadora.

 

Ao mesmo tempo, em entrevista publicada nesta sexta-feira, 12, no blog do jornalista Fernando Rodrigues, o senador Delcídio do Amaral, líder do governo no Senado, afirmou que o Palácio do Planalto vai autorizar a liberação de R$ 1 bilhão em emendas ao Orçamento para deputados e senadores. A entrevista foi concedida ao programa “Poder e Política”, do portal Uol. Delcídio explicou que a ideia é reforçar as bancadas governistas dentro do Congresso e finalizar as votações de medidas do ajuste fiscal. O pagamento deve começar já em junho.

 

Fontes: Blog do Fernando Rodrigues e Palácio do Planalto



 

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