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Notícia postada dia 02/06/2015

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Em Assembleia, servidores decidem paralisar por 48 horas nos dias 10 e 11

Em Assembleia, servidores decidem paralisar por 48 horas nos dias 10 e 11

A Assembleia Geral desta terça deliberou que serão realizadas paralisações de 48h nos dias 10 e 11 deste mês. Além das atividades específicas de cada Órgão e que serão definidas no decorrer da semana, aprovou-se a participação da categoria no ato dos docentes e servidores das Universidades Federais e Estaduais no dia 10, às 9h, em frente ao Shopping da Bahia. Já no dia 11 haverá concentração nos locais de trabalho às 7h e ato com Assembleia Geral no TRT Comércio, às 13h.

 

A tônica da Assembleia Geral girou em torno do lema de que nada está garantido ainda, que ninguém deve contar com o reajuste só porque ele tem sido aprovado no Senado. A ressalva foi feita pois diversos servidores acabaram por acreditar (novamente) no conto da Carochinha de que o PLC28/2015 já está "certo" e que o reajuste já virá. Alguns têm até já feito cálculos e fazendo gastos contando com esse dinheiro - que não está garantido AINDA.

 

Desta forma, os servidores devem ficar atentos e aumentar a mobilização para forçar o acordo entre o Governo e o STF, a fim de que, sendo aprovado no Senado, o PLC28/2015 seja efetivamente pago à categoria. Entretanto, enquanto este acordo não sai, de muito pouco adianta o PLC ser aprovado no Senado, já que não terá previsão orçamentária para o mesmo, a não ser que o Governo negocie e feche um acordo.

 

A resposta já era para ter sido dada, mas, no entanto, o Governo não tem sinalizado NENHUMA NEGOCIAÇÃO, o que mostra, mais uma vez, a falta de autonomia do Poder Judiciário, bem como o desdém com que têm sido tratados os servidores do Judiciário Federal e também do MPU.

 

Diversos servidores fizeram discursos inflamados, tanto contra a postura do Governo e STF, quanto com relação às atitudes de Administrações dos Órgãos, como a do TRE-BA, que tem agido como capitão do mato, penalizando os grevistas e intimidando os que pretendem participar das atividades de mobilização.

 

Foi ressaltado também que os servidores precisam se compreender como classe trabalhadora, que fazem parte de um conjunto que têm seus direitos atacados continuamente. Lembraram ainda que, anos atrás, os trabalhadores lutavam por mais direitos e, atualmente, têm lutado para não perder os direitos já conquistados.

 

Com isso, surgiram propostas de adesão à greve e de paralisações com construção do movimento grevista, vencendo esta última proposta. Desta forma, foi aprovado o seguinte calendário:

 

- Paralisação de 48h nos dias 10 e 11/06;

- Assembleias Setoriais nos Órgãos nos dias 8 e 9;

- Adesão à participação do ato das Universidades Federais e Estaduais no dia 10, às 9h, em frente ao Shopping da Bahia;

- Assembleia Geral com ato no TRT (Comércio) a partir das 13h.

 

Além disso, aprovou-se também que seja formado um Fórum que ajudará a formalizar ações estratégicas para as mobilizações de greve e paralisações.

 

Sobre a Comissão Eleitoral, debateu-se as ações que serão tomadas e prestados esclarecimentos sobre o tempo de vacância da atual Diretoria, ficando decidido que compete à uma Assembleia Geral deliberar se: haverá extensão do tempo de exercício da Diretoria atual - que o mandato expirou em 05/06 - até que seja feita a eleição, ou eleger uma Diretoria provisória, até a conclusão do processo eleitoral, que deverá ser encerrado em setembro deste ano.

 

Foram ainda dados informes nacionais e locais das atividades dos servidores em todo o Brasil.



 

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