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Notícia postada dia 20/05/2015

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Servidores acompanham sessão que tem projeto salarial na pauta

Servidores acompanham sessão que tem projeto salarial na pauta

Sessão do CCJ no Senado tem quórum, mas votação é incerta; servidores do Judiciário e MPU defendem PLC 28, que governo tenta barrar 

 

Começou por volta das 11 horas a sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado que tem o projeto salarial dos trabalhadores do Judiciário Federal como terceiro item da pauta. Servidores acompanham a sessão dentro do plenário da sala da CCJ. Somam-se a eles os olhos de milhares de servidores nos estados, que estão voltados, nesta quarta-feira (20), para a reunião que pode aprovar o PLC 28, projeto que reestrutura o plano de cargos e salários da categoria – que acumula perdas salariais de nove anos.

 

A reunião ampliada da federação nacional (Fenajufe), realizada no fim de semana, em Brasília, jogou mais gás na mobilização pela aprovação dos projetos salariais ao aprovar um calendário que prevê atos e paralisações nos dias 27 e 29 de maio e culmina com a possível entrada em greve até 10 de junho. Os servidores aprovaram ainda pressionar os senadores diretamente na CCJ e promover vigílias nos estados para acompanhar a sessão.

 

A pressão também busca enfrentar o governo Dilma Rousseff (PT), que articula a ida do PLC 28 para a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), uma etapa não obrigatória para qual o Planalto quer desviá-lo. Na reunião ampliada, os servidores avaliaram que o objetivo do governo é postergar as votações ao máximo e tentar barrar o projeto, como já vez nos últimos cinco anos, ou pelo menos rebaixá-lo.

 

Sessão está acontecendo

Apesar do quórum e de a sessão estar transcorrendo, não há previsão de quando o PLC 28 será apreciado. Isto porque o primeiro item da pauta é uma sabatina com Gustavo do Vale Rocha, indicado para o Conselho Nacional do Ministério Público. Sabatinas podem durar horas nas sessões, embora se acredite que essa seja bem mais breve do que a do novo ministro do STF, Luiz Edson Fachin, que levou 12 horas na mesma comissão.

 

O governo trabalhou para que o PLC 28 não fosse votado nas últimas duas sessões. Primeiro, pediu vistas por meio do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Depois, na semana seguinte, coordenou o boicote e derrubou a sessão por falta de quórum. O que está em curso, avaliam servidores, é um golpe contra o projeto que repõem nove anos de perdas, que, em termos de conteúdo, tramita há seis anos no Congresso Nacional. As paralisações, o indicativo de greve e o chamado à categoria para que reaja e vá às ruas defender seus direitos é a resposta que tenta impedir o golpe do governo.

 

Fonte: LutaFenajufe Notícias



 

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