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Notícia postada dia 14/04/2015

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Greves e protestos pelo país contra PL 4330 marcam Jornada de Lutas

Greves e protestos pelo país contra PL 4330 marcam Jornada de Lutas

A jornada de lutas, de 7 a 9 de abril,  foi marcada por intensos protestos e paralisações em diversas capitais do país e em Brasília contra o PL 4330 da terceirização entre outros ataques do governo Dilma Rousseff. A CSP-Conlutas e as entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação organizaram mobilizações contra  as medidas promovidas pelos governos  federal, estaduais e municipais, assim como pela patronal, que tentam jogar nas costas dos trabalhadores a conta da crise.
 
Essa jornada foi o início de diversas outras mobilizações que devem ocorrer, já que o PL 4330 foi  aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (8).  A luta continua e será  intensificada e ampliada com a convocação pelas centrais sindicais CSP-Conlutas, CUT, CTB, NCST e Intersindical/CCT de um Dia Nacional de Paralisações no próximo 15 de abril.
 
Abaixo,  confira as atividades da Jornada de Lutas e envie informe das atividades em seu estado.
 
DIA 9 DE ABRIL
 
Em Fortaleza (CE), na quinta-feira (9), último dia da jornada de lutas contra o PL 4330 e os ataques do governo Dilma aos trabalhadores, cerca de 5 mil operários da construção civil tomaram as ruas. Participaram da manifestação costureiras, estudantes e servidores públicos organizados pela CSP-Conlutas Ceará. Os trabalhadores dos rodoviários também pararam as atividades, assim como fizeram nos dias 7 e 8, e participaram do ato.
 
 
Em São Paulo (SP),  os professores da rede estadual fizeram, na tarde desta quinta-feira (9), protestos em ao menos seis rodovias paulistas, a ação integrou a jornada de lutas. Houve bloqueios na Anchieta, na Régis, Ayrton Senna, na Raposo Tavares, no trecho leste do Rodoanel, Anhanguera.
 
 
Em Belo Horizonte (MG), houve ato unitário que reuniu cerca de 300 pessoas na praça Sete contra os ataques que o governo Dilma e o congresso nacional tem realizado aos direitos dos trabalhadores. Participaram da atividade CSP-Conlutas, Anel, Sind-Rede, Sindpetro NF, Sitraemg, Andes-SN, Sindsaude Contagem, Federação Democrática dos Metalúrgicos, Sindicato Metabase Congonhas, Tarifa Zero, SindCefet MG, Andes Regional Leste, AGB BH (Associação Geógrafos), Luta Popular, Mov. Mundo do Trabalho, Estudantes independentes, entre outros.
 
 
Em Porto Alegre (RS), ato público contra o PL 4330 mobilizou sindicatos, entidades do movimento social, estudantes e organizações políticas que ocuparam a Esquina Democrática, para protestar contra a aprovação do PL 4330, das terceirizações, contra as MPs 664 e 665 e demais ataques protagonizados pelo governo Dilma contra os trabalhadores. Mais de 300 pessoas, com bandeiras e faixas participaram da atividade. Um panfleto foi distribuído à população. Agora, este fórum que está se reunindo está preparando a atividade do dia 15 de abril.
 
DIA 8 DE ABRIL
 
Em Brasília, no segundo dia da Jornada de Lutas dos Servidores Públicos Federais (8), a categoria se  reuniu na Esplanada e partiu em caminhada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), onde realizaram ato em defesa da liberdade sindical e do ANDES-SN, depois seguiram para o Ministério do Planejamento, cobrar abertura imediata de negociações com o Fórum das Entidades Nacionais dos SPF.
 
Em Salvador (BA), professores, estudantes e técnico-administrativos das quatro Universidades Estaduais (UEBA) reivindicavam mais verbas para as universidades. A mobilização ocorreu em frente à Secretaria da Educação.
 
 
Em Belém (PA), os professores da rede estadual de ensino fecharam um sentido da Avenida Augusto Montenegro para chegarem até o prédio da Seduc. Cerca de 1.500 trabalhadores em greve marcharam, com palavras de ordem como “Jatene caloteiro, pague o meu dinheiro”. Além dos professores de diversos municípios como Benevides, Castanhal, Santarém estavam presentes outras categorias como os operários da Construção Civil de Belém, professores da Universidade Estadual do Pará (UEPA) que também estão em greve, movimentos organizados como Quilombo Raça e Classe, ANEL, Movimento Mulheres em Luta, MRS, MÊS, Juntos, e estudantes das escolas de ensino médio da Grande Belém. Houve um pequeno tumulto no portão de acesso à Seduc, mas a polícia, devido à pressão dos manifestantes, se viu obrigada a permitir a entrada dos mesmos que passaram a ocupar o prédio da Secretaria de Educação.
 
Marcha da Educação
 
Em São José dos Campos (SP), os metalúrgicos da Parker Filtros iniciaram o dia com assembleia em que repudiaram o projeto de lei que libera a terceirização em todos os setores de empresas públicas e privadas e representará perda de direitos para milhões de trabalhadores.
 
Em Salvador (BA), estudantes e servidores da Universidade Estadual da Bahia também  realizam um debate na instituição  contra a privatização  da Educação.
 
Fonte: CSPConlutas
 
 
No segundo dia de manifestações, em Fortaleza (CE)  foi o dia dos vigilantes, servidores do INSS e Servidores da Universidade Federal do Ceará protestarem contra as medidas do Governo Dilma e da Direita.
 
 
DIA 7 DE ABRIL
 
Em Brasília, os servidores públicos federais, a CSP-Conlutas, e diversas entidades, como metroviários de São Paulo, articulam uma séria de atividades para barrar o PL 4330.
 
Os metalúrgicos de São José dos Campos (SP), já nas primeiras horas do dia, realizaram protestos nas maiores empresas da região, entre as quais, General Motors e Embraer. Na Chery, em Jacareí, os trabalhadores – em greve há dois dias – também reafirmaram a rejeição à terceirização irregular praticada na fábrica.
 
A CSP-Conlutas do Vale do Paraíba (SP) também realizou um ato contra as medidas de ajuste fiscal promovidas pelo governo e a retirada de direitos trabalhistas. A manifestação aconteceu em frente à Caixa Econômica Federal, no centro de São José dos Campos. “A cada dia, somos mais penalizados pelo desemprego, inflação, retirada de direitos e precarização dos serviços públicos. A saída dos trabalhadores para esta situação não está no atual governo nem na oposição de direita. Precisamos construir uma greve geral que pare o país contra esses ataques”, afirmou Renato Bento Luiz, o Renatão, membro da CSP-Conlutas do Vale. O ato reuniu sindicatos como o dos Metalúrgicos, Alimentação, Trabalhadores dos Correios, da Saúde, Professores Estaduais, Associação dos Aposentados (Admap), além do Movimento Mulheres em Luta (MML) e do PSTU.
 
Os rodoviários de Fortaleza (CE) pararam das 4h às 6h contra as medidas do governo federal. A paralisação ocorreu em todas as garagens de ônibus de Fortaleza, além de duas intermunicipais, em Caucaia (Vitória) e Maracanaú (Via Metro). Também como parte da jornada,  os servidores públicos federais e municipais realizaram um ato praça do Ferreira, região central.
 
Em Natal (RN), os servidores da saúde realizaram um ato com passeata pelas ruas da capital contra a privatização do setor.
 
No Rio de Janeiro, os petroleiros iniciaram as atividades logo de manhã com atraso e assembleia na Usina Termelétrica Barbosa Lima Sobrinho. Durante a atividade, foram discutidas propostas de mobilização contra as demissões no setor e a venda de ativos da Petrobras, por meio do plano de desinvestimento. Um Comitê de Luta está impulsionado pelo Sindipetro Rio de Janeiro e outras entidades, para traçar ações contra essas medidas.
 
Em Belém (PA), estudantes da ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre) fizeram um trancaço na porta da Universidade Federal do Pará contra os cortes no orçamento da Educação.
 
Em Aracajú (SE), técnicos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) realizam paralisação. As mobilizações começaram a ocorrer hoje em Sergipe com os técnicos da UFS à frente. Foi realizada uma paralisação na universidade e, em mês de páscoa, dois bonecos de Judas, representando o reitor e o vice reitor da universidade foram queimados em protesto. A paralisação continuará até o dia 9.
 
 
Os técnicos protestam pelo cortes de verbas do orçamento federal que atinge com mais força os serviços públicos, em especial a educação. Além de exigir que a reitoria da Universidade Federal de Sergipe implemente a carga horária de 30 horas semanais conquistadas na greve de 2014 e o fim da EBSERH que privatiza o Hospital universitário.
 
Em Maceió (AL), a CSP-Conlutas se concentrou em frente à Casa da Indústria, na terça-feira (7). O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressaltou a manobra do governo Dilma, do Congresso NaEm Maceió, a CSP-Conlutas se concentrou em frente à Casa da Indústria, na terça-feira (07). O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressaltou a manobra do governo Dilma, do Congresso Nacional e dos empresários para retirarem os direitos trabalhistas e imporem o arrocho salarial. “O PL 4330 significa precarização do trabalho, acidente de trabalho, restrição do concurso público, ataque ao direito de greve, ataque a organização dos trabalhadores”, alertou.
 
 
Em Curituba (PR), no primeiro dia da jornada de luta, que acontece de 7 a 9 de abril, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR) realizou assembleia que  debateu de maneira aprofundada a regulamentação da jornada de 30 horas sem redução salarial para os servidores técnico-administrativos federais. ( saiba mais aqui).
 
 


 

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