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Notícia postada dia 18/03/2015

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RS: Assembleia geral aprova paralisação de duas horas em 8 de abril, com ato público na JF

RS: Assembleia geral aprova paralisação de duas horas em 8 de abril, com ato público na JF

Em assembleia geral do Sintrajufe/RS realizada no último sábado, 14, nas varas trabalhistas de Porto Alegre, a categoria aprovou a retomada da mobilização da categoria, com paralisação de duas horas, com ato público na 1ª Instância da Justiça Federal, no dia 8 de abril. A atividade faz parte do calendário de mobilização da categoria.

 

Ao abrir a assembleia, o diretor Cristiano Moreira fez um relato sobre as atividades de mobilização unificada dos servidores públicos federais (SPFs) e também sobre as ações da direção na luta pela reposição salarial, desde os primeiros meses do ano. O sindicato entregou, recentemente, a pauta de reivindicações da categoria ao TRF, ao TRT e ao TRE, além do STM, em Brasília, sempre cobrando das administrações um empenho que não foi visto no ano passado. Em todos os encontros, a direção do sindicato lembrou a indignação dos servidores por terem sua pauta preterida frente à da magistratura. Foram dados, também, informes a respeito do lançamento da campanha salarial unificada em reunião ampliada do Fórum Gaúcho de SPFs, em fevereiro, e da participação da categoria no Ato Classista Independente contra os ataques de Dilma, Sartori e Fortunati, no dia 12 de março.

 

No espaço aberto para debater a mobilização da categoria, enquanto colegas usaram a palavra para sugerir formas de fazer frente à intransigência do governo e à falta de ação do STF, que não se movimenta para exigir que o governo respeite a autonomia do Judiciário, outros propuseram debater um suposto golpe para derrubar o governo. O colega aposentado José Loguércio afirmou que “está em jogo um golpe sim, patrocinado pelo governo dos EUA, empresas do petróleo”. O colega da JT Walter Oliveira ressaltou que “nossa mobilização pressupõe defender o Brasil, a democracia, o pré-sal. A categoria tem de fazer uma defesa clara e segura contra o golpe”, afirmou.

 

O diretor Ruy Almeida ressaltou que a categoria segue, há nove anos, com perdas salariais acumuladas, vivendo um grande arrocho salarial, e que é preciso retomar a luta: “Nenhum governo é imbatível e este governo também não é”, afirmou. Por isso, ressaltou, o sindicato hoje atua em duas frentes: a luta unificada com os servidores federais e luta por reposição salarial.

 

De acordo com o diretor Cristiano Moreira, há uma direita fortalecida, mas foi o governo Dilma que nomeou um banqueiro no Ministério da Economia, que nomeou a “miss motosserra” na Agricultura, que retira direitos dos trabalhadores. O diretor Fagner Azeredo chamou a atenção que, em uma assembleia geral convocada para retomar a mobilização, o que se viu foi a defesa de um partido, “de um governo que nos deixa nove anos sem reajuste, que ataca os direitos da classe trabalhadora”. Ele afirmou que, independentemente de governo ou partido, se houver ataques à categoria, “vai ter luta, sim”.

 

Além do ato no dia 8 de abril, a assembleia também votou outros pontos. A categoria aprovou uma resolução que prevê a divulgação e a entrega ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, de umacarta  encaminhada pelo Gabinete Pessoal da Presidente da República, em resposta a um colega aposentado do Judiciário Federal de Minas Gerais, que escreveu a Dilma, pedindo que volte atrás no corte dos valores do projeto de reposição salarial. Assinada pelo diretor do gabinete Cláudio Soares Rocha, na carta é dito ao colega que a presidente nada pode fazer, pois esse assunto (remuneração da categoria) é exclusivo do Judiciário, e que Dilma respeita a autonomia entre os Poderes. A carta foi lida na assembleia pelo diretor Ruy Almeida, que a classificou como repleta de cinismo.

 

Foi aprovada, ainda, uma resolução a favor da Petrobras pública, e rejeitada a proposta de criação de uma comissão contra um golpe de estado. 

 

No segundo ponto de pauta, a assembleia apreciou quatro requerimentos de instalação de Comissão de Ética contra servidores sindicalizados, por alegado descumprimento do art. 8º do Estatuto do Sintrajufe. Presente à assembleia, um dos colegas signatários dos requerimentos apresentou, ao microfone, as razões dos requerentes e logo após solicitou a retirada de três pedidos. Após ouvir a defesa oral do colega envolvido no quarto requerimento, em uma primeira votação a assembleia entendeu, por maioria, que não poderia aplicar qualquer punição ao colega, mas apenas arquivar o pedido ou encaminhá-lo à Comissão de Ética do Sintrajufe/RS. Em uma segunda votação, a assembleia decidiu, por maioria, pelo arquivamento do pedido.

 

No encerramento da assembleia, os colegas bateram palmas por um minuto, em homenagem à colega e ex-diretora do Sintrajufe/RS Silvana Klein, que faleceu em fevereiro.

 

Fonte: Sintrajufe/RS



 

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