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Notícia postada dia 17/03/2015

Notícia postada dia 17/03/2015

Congresso pode votar orçamento sem reajuste de servidor nesta 3ª (17)

Congresso pode votar orçamento sem reajuste de servidor nesta 3ª (17)

Servidores seguem pressionando parlamentares; Lewandowski diz não ter o que fazer; pressão sobre governo terá atos dia 20

 

O Congresso Nacional poderá votar na noite desta terça-feira (17) a proposta orçamentária da União para 2015, cujo relator-geral, Romero Jucá (PMDB-RR), não incluiu no seu parecer os recursos previstos pelo Poder Judiciário e pela Procuradoria-Geral da República para os projetos salariais dos servidores.

 

Dirigentes da federação nacional (Fenajufe) e de sindicatos seguem cobrando dos parlamentares que a autonomia orçamentária seja respeitada e os valores, incluídos. Noutra frente de pressão contra o arrocho salarial, representantes do Fórum das Entidades Sindicais Nacionais dos Servidores Federais devem reivindicar do ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, que o governo reveja sua política e negocie com o funcionalismo.

 

Campanha salarial

Com reunião de negociação marcada para a sexta-feira (20), será a primeira vez que o ministro que assumiu a pasta em janeiro, como parte da equipe incumbida de dar forma ao ‘ajuste fiscal’, receberá representantes dos servidores. Para pressionar o governo, haverá protestos em vários estados e em Brasília.

 

A campanha salarial dos federais tem uma pauta geral de reivindicações, que inclui a data-base, política salarial permanente e paridade entre ativos e aposentados. Mas não se contrapõe às demandas específicas de cada setor e pode ajudar na pressão sobre o governo federal, já que não há perspectivas de quaisquer avanços específicos no aspecto salarial sem que o governo Dilma ceda.

 

Tanto o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), quanto Romero Jucá disseram a dirigentes sindicais que nada será atendido sem que haja acordo nesse sentido envolvendo o governo Dilma Rousseff e o STF. A impressão de que não há qualquer negociação em curso da cúpula do Poder Judiciário com o Planalto em torno das reivindicações dos servidores ficou mais nítida com a resposta dada na semana passada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, ao servidor Antonio Melquíades, o Melqui, dirigente do Sintrajud, que pediu empenho ao ministro. O chefe do Supremo disse não saber mais o que fazer com relação a isso e que a presidente Dilma estava inacessível. A conversa ocorreu rapidamente no intervalo da sessão do STF da quinta-feira (12).

 

Levy e a crise

O Planalto enviou o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, ao Congresso, na terça-feira (10), para tentar contornar a crise política e evitar que vetos da presidente Dilma Rousseff fossem derrubados. Obteve êxito, mas por pouco um dos vetos não caiu –circulou a informação de que Levy teria ameaçado pedir demissão caso isso ocorresse.

 

Não se sabe, portanto, se o orçamento, que deveria ter sido aprovado no ano passado, será mesmo votado nesta terça, face à instabilidade política do momento. O que se sabe é que os dirigentes sindicais vão continuar cobrando respeito à autonomia entre os poderes por parte dos parlamentares – que em dezembro aprovaram aumentos somente para eles próprios, juízes, procuradores, ministros e presidente e vice.

 

A convocação da categoria para as mobilizações e a busca da aliança com os demais federais, em atos como os do dia 20, expressam a avaliação de que, embora cobrar os deputados e senadores seja uma obrigação dos representantes da categoria, é preciso agregar forças para pressionar o governo e forçá-lo a rever a política de reajuste zero.

 

Fonte: LutaFenajufe Notícias



 

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