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Notícia postada dia 04/03/2015

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Servidores fazem dia nacional de protestos nesta sexta (6)

Servidores fazem dia nacional de protestos nesta sexta (6)

As medidas provisórias do governo Dilma Rousseff (PT) que mexem com direitos trabalhistas e previdenciários, as privatizações e os cortes no orçamento público serão alvos dos protestos marcados para ocorrer na sexta-feira (6), no Rio, São Paulo e em diversas outras cidades do país. A atividade foi incorporada ao calendário da campanha salarial unificada dos servidores públicos federais, que, no ato de lançamento da mobilização conjunta, semana passada, em Brasília, reafirmaram a decisão de participar. As manifestações também farão referências ao Dia Internacional das Mulheres, comemorado em 8 de março.

 
Embora tenha sido ampliado, com a previsão de atos em uma série de cidades, a atividade central será no Rio, com concentração a partir das 16 horas na Praça da Cruz Vermelha, no centro da cidade. Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União devem participar. A previsão é de que servidores de outros estados se desloquem ao Rio para reforçar o ato.
 
A atividade foi incorporada ao calendário da campanha salarial na reunião ampliada do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais. O encontro levou quase 400 servidores a Brasília e definiu a pauta de reivindicações comum a todas as categorias, com 20 itens, dentre eles a defesa da data-base em maio, de uma política salarial permanente, a paridade entre ativos e aposentados e reajuste de 27% para repor perdas salariais passadas.
 
Direitos ameaçados
Inicialmente, a data teria um ato nacional contra a privatização da saúde por meio da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) concentrado ao Rio de Janeiro, mas foi ampliado. Sem perder o caráter de combate às privatizações na saúde, ganhou o perfil de protesto contra o pacote do governo Dilma que ataca direitos trabalhistas (MP 664) e previdenciários (MP 665) e corta recursos dos serviços públicos para fazer superávit primário destinado ao pagamento de juros a credores das dívidas públicas.
 
Dentre os benefícios atingidos, está o fim do direito assegurado à pensão vitalícia por morte para cônjuges, que passa a depender de uma tabela variável baseada na sobrevida média calculada pelo IBGE. As medidas provisórias abrem caminho, ainda, para privatização da Perícia Médica do INSS, ao permitir que o serviço passe a ser executado por empresas privadas mediante convênio com a Previdência.
 
Não foram poucas as referências, no ato que marcou o lançamento da campanha unificada, no dia 25 de fevereiro, à necessidade de promover manifestações expressivas na próxima sexta-feira. “Queremos transformar o dia 6 num grande dia de protestos em todo o país contra as privatizações e o pacote de medidas que atingem os trabalhadores”, disse o servidor Sérgio Luiz Ribeiro, da direção do Sinasefe, o sindicato nacional dos servidores das escolas federais. 
 
Fonte: LutaFenajufe Notícias


 

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