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Notícia postada dia 23/02/2015

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Servidores do Judiciário e MPU vão ao ato que lançará campanha dos federais

Servidores do Judiciário e MPU vão ao ato que lançará campanha dos federais

Ato nacional no dia 25, em Brasília, defenderá reajuste, data-base e contestará ajuste fiscal do governo contra direitos trabalhistas e previdenciários

 
 
Servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União vão participar do ato que marcará o início da campanha salarial unificada do funcionalismo em 2015. O protesto ocorrerá na quarta-feira (25), em frente ao bloco K do Ministério do Planejamento, em Brasília, a partir das 9 horas, e deverá reunir representações dos diversos segmentos dos serviços públicos federais de todos os estados do país.
 
As medidas do ajuste fiscal de perfil neoliberal adotadas pelo governo Dilma Rousseff (PT) que cortam direitos trabalhistas e previdenciários serão contestadas. Os servidores querem a revogação das medidas provisórias 664 e 665, que restringem os valores e o direito à pensão vitalícia por morte, abrem caminho para privatização da Perícia Médica do INSS e tornam mais difícil o acesso ao seguro-desemprego para os trabalhadores do setor privado.
 
O ato desta quarta terá um componente simbólico: será a primeira atividade de rua conjunta desde que as entidades sindicais nacionais que compõem o fórum que organiza a mobilização firmaram o compromisso de defender juntas uma pauta de reivindicações comum e enfrentar os ataques do governo. O Fórum dos Federais é formado por 28 entidades nacionais e três centrais sindicais (CSP-Conlutas, CUT e CTB).
 
Nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro últimos, o fórum reuniu quase 400 servidores de todo o país em Brasília para debater a necessidade de construir uma campanha conjunta. A federação nacional e sindicatos estaduais dos servidores do Judiciário e do MPU participaram e ajudaram a organizar o evento. Por consenso, firmou-se posição em torno da pauta de reivindicações conjunta, que inclui demandas como reajuste linear de 27,5%, fixação da data-base em maio, instituição de uma política salarial permanente e paridade entre ativos e aposentados. A pauta geral não se contrapõe a reivindicações específicas dos diversos segmentos do funcionalismo.
 
Unir forças
A unidade é ainda mais relevante e delicada quando se observa que, dentre as entidades que integram o fórum, há algumas dirigidas por sindicalistas que apoiaram a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e defendem o atual governo, caso da Condsef, que reúne servidores dos ministérios e autarquias, e da CUT.
 
Ao longo dos debates que marcaram a construção da luta conjunta, não foram poucas as referências à greve de 2012, que após quase uma década voltou a unir todo o funcionalismo federal numa mesma campanha. A intenção é fazer algo similar ou mais forte que aquela mobilização e, se o governo não recuar e aceitar negociar, construir as condições para um novo movimento paredista. O ato desta quarta será mais um passo nesse objetivo.
 
 
 
Fonte: LutaFenajufe Notícias


 

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