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A inflação em janeiro bateu recordes e, no acumulado em 12 meses, chegou a 7,14%, maior patamar desde setembro de 2011. No primeiro mês de 2015, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,24%, quase 0,7 pontos percentuais a mais do que em janeiro de 2014 e o maior já registrado para o mês desde 2003. Para fevereiro, quando deve impactar o aumento no combustível, os indicadores de carestia devem ser ainda maiores. Em Brasília, o IPCA de janeiro foi de 0,78% mas, em 12 meses, a inflação no Distrito Federal supera os níveis nacionais, 7,20%.

 

O aumento da energia elétrica, de 8,27%, foi responsável pelo principal impacto do IPCA de janeiro. Em Porto Alegre, as tarifas chegaram a aumentar 11,66% e, em Brasília, 7,94%. Com isso, a inflação do setor de Habitação foi impulsionada. Juntos, os setores de Alimentação e Bebidas (1,48%), Habitação (2,42%) e Transportes (1,83%), foram responsáveis por 85% do indicador de janeiro.

 

No item alimentação, a batata inglesa subiu 38% no mês passado e, no ano, já acumula alta de 50%. O tomate (12,35% em janeiro) e a carne (1,55%) também têm pesado no bolso do consumidor. Nos últimos 12 meses, o preço da carne já subiu 20,4%.