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Notícia postada dia 01/12/2014

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Dilma põe nome de bancos na Fazenda para fazer cortes e pagar juros

Dilma põe nome de bancos na Fazenda para fazer cortes e pagar juros

Presidente nomeou diretor do Bradesco Joaquim Levy um mês após fazer campanha que apontava banqueiros como inimigos das políticas sociais
 
A presidente Dilma Rousseff (PT) pôs um nome de confiança dos banqueiros e do chamado ‘mercado’ para comandar a economia do país. A nova equipe econômica, anunciada na quinta-feira (27), terá à frente o economista Joaquim Levy, que deixa a diretoria do Bradesco para assumir o cargo até agora ocupado por Guido Mantega. Há pouco mais de um mês, a então candidata Dilma atacava seus adversários na eleição dizendo que eles entregariam o controle do país aos bancos e que isso retiraria a comida da mesa do povo e o emprego dos brasileiros.
 
O novo ministro assume a pasta tendo como principal missão promover um forte ajuste fiscal. O objetivo é reduzir as despesas públicas e economizar mais para pagar juros e amortizações a credores das dívidas, em sua maioria formados por fundos de investimentos e banqueiros. Levy já anunciou que em 2015 o chamado superávit primário será de 1,2% do Produto Interno Bruto e, no ano seguinte, de 2% do PIB.
 
Além do cargo de confiança na direção do Bradesco, que lidera com o Itaú o mercado bancário privado, Levy tem em seu histórico passagens pelos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Lula (PT), no âmbito federal, e Sérgio Cabral Filho (PMDB), no governo do Rio. No governo Lula, foi um dos principais articuladores de um dos maiores superávits primários da história, de 4,5% do PIB, em 2004. Jamais, porém, ocupou cargo tão importante como o que agora assume no governo Dilma.
 
Dívida pública
O superávit primário é o saldo do orçamento – receitas menos despesas – sem considerar o pagamento de juros e abatimentos das dívidas públicas. O economista Washington Lima, que assessora o Sintrajud-SP, afirma em artigo que o conceito do superávit primário está necessariamente em “contradição direta com as necessidades do povo, pois são dezenas de bilhões retirados do orçamento anualmente para o pagamento da dívida”.
 
Ele ressalta que esses recursos poderiam ser investidos em saúde, educação, transporte e saneamento básico, por exemplo. O economista afirma ainda que a origem da dívida pública brasileira é “bem duvidosa, gerando enormes lucros a bancos e especuladores” e necessita de uma auditoria – algo, aliás, que está previsto na Constituição Federal de 1988 mas até hoje não realizado por sucessivos governos. 
 
Fonte: LutaFenajufe Notícias

 



 

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