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Notícia postada dia 20/10/2014

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Sem respostas, servidores preparam mais protestos a uma semana do 2º turno

Sem respostas, servidores preparam mais protestos a uma semana do 2º turno

Possível contraproposta não é apresentada a servidores; reunião entre governo e STF pode acontecer na semana da eleição, que terá novos atos e paralisações

 

Dirigentes da federação nacional (Fenajufe) cobraram do Supremo Tribunal Federal retorno sobre a possível contraproposta que seria apresentada pelo governo para o projeto de reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal. Até o início da noite desta sexta-feira (17), a Direção-Geral do tribunal não havia dado retorno à federação e nem marcado nova reunião com os servidores.

 

Durante a semana, muita informação sem fonte confiável circulou na categoria. Nada foi confirmado até aqui. Não há, até agora, contraproposta do governo para os projetos salariais. Alguns sindicatos divulgaram que a reunião entre o Ministério do Planejamento e a Direção Geral do STF, prevista para esses dias, teria ficado para a semana que começa no dia 20, que terá os últimos dias úteis antes das eleições de domingo (26). O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse ao servidor Antônio Melquíades, o Melqui, dirigente do Sintrajud-SP, que está tentando viabilizar uma reunião com a direção do STF para antes do segundo turno, mas que isso não estava confirmado. O secretário designado pelo governo para negociar com o Poder Judiciário informou ao servidor, por telefone, que não há resposta ainda sobre os projetos salariais, que estariam sendo analisados.

 

Atos e paralisações no dia 22

O que está confirmado é que a categoria manterá a pressão nesta reta final do processo eleitoral. A proposta de calendário aprovada na direção da federação, com base nas assembleias e iniciativas estaduais, prevê novas manifestações e paralisações para o dia 22, quarta-feira. No dia 15, também uma quarta, houve protestos em pelo menos oito estados do país, numa área que abrange cerca de 65% do eleitorado nacional.

 

Os servidores do TSE e do TRE de Brasília fizeram ato em frente ao tribunal e enfrentaram, assim, as ameaças da administração e a liminar que proibiu o direito constitucional de greve. Eles aprovaram novas manifestações na quarta (22) e no próprio domingo da eleição, 26 de outubro – esticando ao máximo a pressão antes do segundo turno. “Foi uma boa mobilização, que reuniu cerca de cem servidores, ainda mais levando em consideração a liminar, que foi publicada na intranet do tribunal para amedrontar as pessoas”, disse Eugênia Lacerda, diretora da Fenajufe e servidora do TSE. 

 

Pressão incomoda

Também houve manifestações, além de Brasília, onde ocorreu ainda um ato em frente ao Palácio do Planalto, em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Salvador (BA), São Luiz e Cuiabá (MT), entre outros locais. A falta de respostas do STF desagrada os servidores. O presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, havia incumbido a Direção Geral do tribunal de manter contato com a federação e informar os servidores sobre os desdobramentos das negociações, o que não aconteceu.  

 

A mobilização dos servidores a poucos dias das eleições incomoda. É o que se depreende das reações da cúpula do Judiciário, que vem tentando proibir as paralisações e greves com decisões judiciais que negam um direito constitucional, “A categoria deve assumir o protagonismo nesta semana para forçar a apresentação de proposta pelo governo e avanço nas negociações”, defende o servidor Adilson Rodrigues, da coordenação-geral da Fenajufe. “Passadas as eleições,  vamos para um cenário de incertezas, com a diminuição do nosso poder de pressão, onde o imponderável predomina”, disse, ao defender a participação em peso da categoria nas atividades dos próximos dias. É a última chamada antes do término das eleições para exigir do governo Dilma (PT) e do STF ao menos a reposição das perdas salariais acumuladas ao longo de oito longos anos.

 

Fonte: LutaFenajufe Notícias



 

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