Vaias, fogo, correntes quebradas. Coragem, garra, força e muito peito ara enfrentaras atitudes tiranas e desrespeitosas aos servidores do TRT5a Região. Na manhã desta quarta (27) a categoria deu seu 'basta!' contra as ações da Presidência do Órgão.
Instituir penalizações sem prévia negociação e sem o término da greve ressalta a tirania instituída no TRT5, retrocedendo ao período da escravidão, quando não era permitido manifestar sua indignação e opinião. O Ato 378, uma edição do 172, retrata o tipo de perfil do magistrado que, ironia ou não, é juiz do trabalho, que julga causas trabalhistas, que deveria defender - e não atacar - os direitos dos trabalhadores.
Como mostra do repúdio à esta atitude, o SINDJUFE-BA reuniu diversos servidores do Judiciário Federal, em sua maioria do próprio TRT, e também da Justiça Federal, que manifestaram sua reação de lutar pelos direitos, na manhã desta quarta, vaiando, discursando e dizendo não às tiranias do 'capitão do mato', Valtércio de Oliveira.
O Ato378 foi impresso e queimado pelos servidores, as correntes de escravidão foram partidas e o nome de Valtércio ecoou por todas as ruas do bairro de Nazaré, inclusive pelos estudantes secundaristas na região, exigindo a revogação do Ato e ressaltando que a atitude do magistrado será denunciada na Organização Internacional do Trabalho.
O desembargador não estava no Estado, pois, ironicamente, mais uma vez, se encontrava em Brasília lutando pelo reajuste salarial dos juízes, o qual terá um impacto 3 vezes maior que o dos servidores do Judiciário Federal há sete anos sem reajuste salarial.
Hoje também é aniversário do desembargador, e, para 'comemorar' será realizado de um novo ato na sexta (29) às 11h, data limite para inclusão do orçamento do PL6613 na Lei Orçamentária Anual.