SINDJUFE-BA

Mais um 2 de Julho se aproxima (nesta quarta-feira) e os servidores públicos do Judiciário federal estão convidados a se juntar a inúmeros outros cidadãos  que normalmente aproveitam a data para ir às ruas se expressar livremente em defesa dos interesses da sociedade e contra a qualquer forma de abuso e exploração. O SINDJUFE-BA marcou como ponto de encontro, a partir das 9h, o Largo da Soledade.

 

 

A sugestão é de que os participantes da caminhada compareçam vestidos com as camisetas do sindicato nas cores amarela, vermelha ou preta. Faixas e pirulitos também marcarão nossa presença novamente nas ruas de Salvador, para que a comunidade saiba quais são as principais bandeiras de luta e os motivos de insatisfação da categoria, que permanece em estado de greve na tentativa de ver suas justas reivindicações atendidas por Brasília.

 

 

Em plena Campanha Salarial Unificada 2014, os servidores públicos tentam romper o paredão de indiferença erguido pelo governo federal num momento em que tanto se faz necessário um entendimento quando à  reposição salarial reivindicada e a manutenção da garantias trabalhistas ameaçadas não só por gestores de tribunais superiores como também por iniciativas parlamentares que traem o voto de confiança depositado nas urnas por parcela significativa de servidores nas eleições.

 

 

O 2 de Julho, data oficial em que os bravos combatentes baianos desvincularam de uma vez por todas o Brasil do jugo português, é um evento cívico inscrito na história oficial, mas, pela vontade popular, converteu-se espontaneamente  em palco de manifestações contra a opressão e o desmando em suas mais variadas formas. Sindicatos, Movimentos Sociais, associações de diferentes segmentos e até o brado solitário de quem decide ir à rua se expressar caractarizam o cortejo baiano, que é saudado pelos moradores das redondezas.

 

 

Estas manifestações nada mais são do que a cobrança pela materialização das espectativas e promessas de transformação social geradas pela corajosa iniciativa de combater e  expulsar aqueles que já não tinham mais espaço nem contexto adequado para permanecer em solo brasileiro na condição de líderes, governantes.  Desde a vitória consagrada no 2 de Julho de 1823, passaram-se 191 anos caracterizados por injustiças sociais em suas mais variadas matizes. O povo continuou a sofrer com os desmandos das ditaduras, a corrupção e a exploração da classe trabalhadora.

 

 

 

Por último, até o nome do nosso aeroporto foi trocado pelo nome de um político baiano, contrariando frontalmente o desejo do povo baiano e tentando também apagar a nossa história. Desde então mais uma bandeira se soma às demais reivindicações: "AEROPORTO É DOIS DE JULHO!"