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Notícia postada dia 10/06/2014

Notícia postada dia 10/06/2014

Servidores debatem carreira no APAGÃO COM DEBATE, na JF

Servidores debatem carreira no APAGÃO COM DEBATE, na JF

  

Você pode não saber, mas ao contrário do que se pensa, os gastos com o funcionalismo público têm diminuído ao longo dos anos, passando de 54,46% do Orçamento Federal em 1995 para 31,12% em 2013. Este e outros mitos foram derrubados nesta terça-feira, durante o debate sobre a Carreira do servidor do Judiciário Federal, um evento que fez parte das atividades do Apagão do Judiciário Federal e contou com a presença de servidores da JF e do Tribunal Regional do Trabalho.

 

Antes do debate se iniciar foi informado aos presentes a grande adesão ao apagão do dia, e exibido o vídeo do debate sobre a PEC59, que aconteceu em Goiás no dia 5 último.

 

Compôs a mesa de debate, o economista Washington Luiz Moura, especialista em orçamento público federal, planos de carreira e assessor econômico de diversas entidades sindicais, e também Francisco Antônio da Silva Filho, coordenador Jurídico do SINDJUFE/BA, pós-graduado em direito previdenciário pelo JUSPODIVM.

 

Fruto de extenso levantamento realizado ao longo dos anos, Washington Luiz apresentou tabelas que demonstram a realidade do serviço público no judiciário federal no que diz respeito à remuneração, defasagem em relação à inflação, relação com os gastos do governo federal e comparativo com os demais Poderes da Federação.

 

Um dos dados que chamou mais atenção foi a queda da participação da Despesa Líquida de Pessoal na Receita Corrente Líquida. Trata-se do percentual que o Governo Federal gasta com pessoal, valor que em 1995 comprometia 54,46% da Receita líquida (37.889,20 milhões de um total de 69.574,40 milhões) e que em 2013 caiu para 31,12% (204.146,10 milhões de 656.094,20 milhões).

 

Para comprovar a tese de que os servidores estão mais sobrecarregados do que nunca, também foi apresentada uma tabela que mostra que desde 1995 até 2012, a média de processos por servidor passou de 21,57 para 93,48, um crescimento de 333,41%.

 

Sobre as ameaças que rondam a carreira judiciária, Washington frisou que, do ponto de vista econômico, a aprovação da PEC59 pode trazer desdobramentos que dificultarão futuros aumentos salariais para a carreira do judiciário federal, visto que após a unificação, as futuras propostas de reposição salarial deverão ser compatíveis com a Lei Orçamentária de todos os Estados e não apenas do Governo Federal.

 

Outra ameaça à carreira, a terceirização, também foi abordada durante o debate. Atualmente, apenas 71,42% dos trabalhadores do judiciário fazem parte do grupo dos servidores efetivos, cedidos, e requisitados. “Isso significa que de cada 10 trabalhadores, pelo menos três não são servidores públicos”, explicou o palestrante.

 

Já Francisco lembrou entre outros aspectos que a tabela enviada ao congresso é importante, mas não pode estancar a criação do plano de carreira. Só esse Plano pode dimiuir a miríade de problemas que os servidores enfrentam hoje e que tendem a piorar a cada dia.

 

O SINDUFE-BA distribuiu as tabelas que compuseram o estudo e se notou grande silêncio na platéia, comprovando que os servidores estavam atentos às falas e acompanhando com seu material. Esse material que subsdiou o evento foi enviado por e-mail aos servdores do interior para que eles pudessem acompanhar a discussão das tabelas e dados sistematizados. Eles assistiram ao debate por videoconferência.

 

Ao final algumas perguntas de servidores colaboraram para maior elucidaçao do tema.

Acesse aqui as tabelas do debate.



 

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