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Notícia postada dia 10/06/2014

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Assembleia geral no TRT do Comércio discute os rumos da greve dos servidores do Judiciário

Assembleia geral no TRT do Comércio discute os rumos da greve dos servidores do Judiciário

Em greve desde o dia 29 de abril, os servidores do Poder Judiciário Federal na Bahia (TRT, TRE e Justiça Federal) realizam mais uma assembleia- geral nesta quarta-feira (11/06), no prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho, no Comércio. A assembleia, marcada para as 13h, tem como destaque na pauta os informes nacionais do movimento (que, além da Bahia, envolve Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul e Alagoas) e a Campanha Salarial Unificada 2014.

 
Segundo as lideranças sindicais, a perda salarial dos servidores soma pelo menos 41% nos últimos sete anos. O Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) está com a pauta de reivindicações da categoria desde janeiro passado, um mês antes da iniciada a Campanha Salarial 2014. Além de um reajuste real de vencimentos, os trabalhadores exigem a data-base em 1º de maio, valorização do salário-base e incorporação das gratificações. 
 
Em defesa da carreira
 
Outra prioridade da categoria é barrar no Senado a votação PEC 59/2013, Proposta de Emenda à Constituição que permite ao STF criar um estatudo único para servidores federais e estaduais. No entendimento das lideranças dos trabalhadores, dentre outras consequências negativas, a unificação estatutária enfraqueceria sobremaneira o poder de mobilização dos federais, hoje amparados pela Lei nº 8112/90 (que dspõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais).
 
A categoria também luta contra o projeto de criar um regime próprio e exclusivo para os funcionários do STJ, STF, TST,  TSE e  STM. Hoje, os servidores desses tribunais seguem o mesmo rito das demais carreiras da Justiça da União, aí inclusos salários, benefícios e regimes de promoção. Além das lideranças dos servidores, os presidentes dos tribunais regionais federais também são contra à criação de carreiras funcionais exclusivas para as cortes superiores e para o Supremo Tribunal Federal.
 
Aliás, num ofício enviado em abril ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, e do Superior Tribunal de Justiça, ministro Félix Fischer, os desembargadores dos cinco Tribunais Regionais Federais afirmaram que a separação das carreiras desestimularia os servidores regionais, fomentando a "criação de castas entre servidores de mesma competência e carreiras afins".  Os ofícios foram assinados pelos desembargadores federais Cândido Riberio (TRF1), Sergio Schwaitzer  (TRF2), Fábio Prieto (TRF3), Tadaaqui Hirose (TRF4) e Francisco Dantas (TRF5).
 
 
 
 
 


 

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