Em mais um dia de greve na Bahia, os servidores do judiciário federal realizaram atividades de mobilização nos setores de trabalho. No Tribunal Regional Eleitoral, a categoria percorreu as salas do edifício para conclamar os colegas a fortalecer o movimento por uma carreira forte e valorizada. Nos setores, base e diretoria do SINDJUFE-BA esclareceram dúvidas a respeito da campanha salarial e ameaças à carreira, dois dos principais pontos que têm norteado a mobilização.
A greve do judiciário nacional foi deflagrada no dia 29 de abril, após sucessivas tentativas de se estabelecer diálogo com o Ministério Planejamento e Supremo Tribunal Federal. Desde então, diversos estados vem tentando construir o movimento paredista. Na Bahia, a continuação da greve foi aprovada em assembleia geral bastante concorrida, que aconteceu no dia 3 de junho.
Trabalhadora do TRE desde 2007, a servidora Ângela Leal aponta os motivos que a levaram a aderir ao movimento logo no primeiro dia de deflagração. “A PEC 59/2013 é uma ameaça real à carreira, pois assim como foi aprovada na Câmara, pode receber o aval do Senado”, afirmou Ângela, que acredita que aqueles que não aderiram a mobilização ainda não estão cientes dos danos que esta proposta pode causar.
Da mesma opinião, o servidor Marcelo Barros lembra que a luta é pela valorização da carreira e também pela dignidade e reposição salarial. Ele aproveitou para chamar os colegas para fortalecerem a mobilização. “Sem luta, nós vamos perder os nossos direitos, precisamos nos movimentar e permanecer unidos”, conclamou Marcelo.
Amanhã (6/6), os servidores continuarão as atividades com concentração no saguão do TRE a partir das 9h00, seguida de assembleia setorial.