Chuva não intimidou os docentes, que foram à Praça Municipal reivindicar
A onda de insatisfação não afeta apenas a categoria do Judiciário federal, mas também trabalhadores de várias outras atividades. Exemplo disso é o dos professores da rede municipal, parados desde quarta-feira (21) e que fizeram hoje (22) uma caminhada entre a Praça da Piedade e a prefeitura, na Praça Municipal. O objetivo era apresentar a proposta salarial da categoria ao Prefeito ACM Neto. Os docentes do município só retornam ao trabalho nesta sexta-feira (23), após uma interrupção que deixa sem aulas cerca de 145 mil alunos.
Eles exigem valorização profissional e Plano de Cargos e Vencimentos que atenda às reais necessidades da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (Aplb) diz que a proposta apresentada anteriormente pela Prefeitura apresenta quatro pontos que não atendem aos anseios da classe. São eles a reserva da jornada de trabalho, aprimoramento profissional, gratificação de gestores e gratificação de professores de educação especial. Embora a prefeitura afirme desconhecer as causas do movimento, o sindicato atribui a nova paralisação à "falta de diálogo em relação a esses itens".
Grupo exige uma discussão aberta sobre o Plano de Cargos e Vencimentos
Na quarta-feira (21/05), o Executivo municipal convocou 31 professores voluntários, para trabalhar em regime de contratação temporária por tempo determinado. A intenção de suprir as necessidades dos alunos do infantil ao 5º ano e da área de ciências.