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Notícia postada dia 14/05/2014

Notícia postada dia 14/05/2014

Reunião nacional reafirma greve no Judiciário Federal e MPU

Reunião nacional reafirma greve no Judiciário Federal e MPU

Os servidores do Judiciário Federal e do MPU reafirmaram a necessidade de fortalecer e estender a greve nacional. Aprovaram ainda um calendário de atividades que combina a pressão sobre o STF, para que a mesa de negociações avance, e ações conjuntas com os demais servidores públicos federais, para forçar o governo Dilma Rousseff (PT) a negociar com o funcionalismo.

 

 
Estão em greve os servidores do Mato Grosso e da Bahia. No dia 15 de maio, param São Paulo e Rio Grande do Sul – o objetivo é fomentar e estender esse movimento. Dentre os demais federais, estão parados os técnico-administrativos das universidades federais e os servidores das escolas e institutos federais de nível médio. A partir desta segunda-feira (12), param os trabalhadores da Cultura.
 
 
Pressionar por avanços na mesa
 
 
A reunião ampliada da federação nacional da categoria (Fenajufe), realizada no sábado (10), em Brasília, identificou a instalação da mesa nacional de negociação no Supremo Tribunal Federal, ocorrida na véspera, como um importante passo na campanha salarial. Ela é resultado direto da pressão nacional dos servidores, avaliou-se. Mas, por outro lado, também se constatou que a mesa de negociação, por si só, não será capaz de assegurar que a pauta de reivindicações seja de fato encaminhada e defendida pelo Poder Judiciário.
 
 
A posição do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, de se negar a formalizar a comissão reforçou ainda mais esta compreensão: a maioria dos servidores que participou da ampliada entendeu que o presidente do Supremo demonstra que não pretende se envolver com a defesa da aprovação do que possa ser acordado na mesa de negociação. Para fazê-lo, terá que ser forçado a isso. 
 
 
Aprovar a greve e construí-la
 
 
Foi a combinação desta falta de vontade do presidente do STF em cobrar do Executivo e do Legislativo respeito à autonomia do Poder Judiciário com a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar qualquer recomposição salarial que levou à reafirmação da necessidade da greve. Os servidores que integram o movimento LutaFenajufe, que defende a autonomia sindical frente ao governo e às administrações, foram os mais enfáticos neste aspecto.
 
 
No dia anterior à ampliada, a direção executiva da Fenajufe aprovou a recomendação de que a construção do movimento grevista nacional prosseguisse. Mas dirigentes ligados à CUT e simpáticos ao governo que integram a federação defenderam que ele fosse suspenso. Tal posição chegou a ser externada na reunião ampliada, mas ao final não foi sustentada. Reiteradas vezes, no entanto, servidores que defenderam a greve ressaltaram que não basta aprová-la: é preciso encaminhá-la e buscar superar as dificuldades para convencer cada trabalhador da necessidade de parar para pressionar o STF e o governo neste momento.
 
 
‘Apagão’ no Judiciário e MPU
 
 
Participaram da reunião em Brasília 120 servidores eleitos em assembleias nos estados, realizadas por 20 sindicatos filiados à federação – 92 delegados com direito a voto e 18 observadores. O calendário de mobilização aprovado prevê um ‘Apagão Nacional no Judiciário e MPU’ no dia 21 de maio – com reforço na greve e paralisações onde ela ainda estiver em processo de construção. A data foi escolhida para unir forças com o conjunto funcionalismo, já que neste dia outras categorias devem se manifestar, dentre elas os docentes das universidades federais.
 
 
Os servidores também decidiram pela realização de atos nos estados no dia 29 de maio. A data coincide com a previsão do diretor-geral do STF, Miguel Fonseca, de em 15 dias de trabalho da comissão chegar a uma proposta de recomposição salarial a ser enviada à Câmara. Foi decidido ainda que a federação só concorde com o encaminhamento de qualquer proposta depois que o conteúdo dela tiver sido exposto à categoria e aprovado por ela, passando por uma nova reunião ampliada.
 
 
A mobilização e a pressão sobre o STF nestas duas semanas entre a instalação da mesa e a promessa de formulação de uma proposta foram consideradas essenciais para o avanço das negociações e a busca de um resultado que contemple as expectativas da categoria.
 
 
Calendário aprovado em Brasília
 
 
21 de maio, quarta
Apagão do Judiciário e MPU
 
 
29 de maio, quinta
Ato nos Estados (data que vence o prazo da comissão do STF concluir o trabalho da pauta emergencial salarial).
 
 
31 de maio, sábado
Encontro Nacional dos Técnicos do Judiciário e MPU.
 
 
Fonte: LutaFenajufe


 

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