Mobilização pede implantação da data-base e expansão de qualidade
Como haviam deliberado na última assembleia geral realizada no dia 3 de abril deste ano, os servidores técnicos e professores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) deflagraram greve a partir desta terça-feira (22) e por tempo indeterminado. A categoria aderiu ao movimento nacional do Comando de Greve dos Institutos Federais.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional do Estado de Alagoas (Sintieftal), Alexandre Fleming, todos os 11 campi, na capital e interior, além da reitoria do Ifal, aderiram à paralisação. "Realizamos algumas consultas nos campi de Piranhas, Murici, Satuba e Palmeira dos Índios e os servidores resolveram apoiar e lutar pela causa".
Fleming explicou que entre as pautas de reivindicação, está a cobrança ao governo federal pelo cumprimento do que havia sido acordado nas greves em 2006, 2011 e 2012. "Em 2010 houve um boom na expansão da rede de ensino federal, mas aconteceu de forma precária. Aqui em Alagoas por exemplo, não temos bibliotecas nos campi", disse.
Ele ressaltou a necessidade de estabelecer a data-base da categoria. "Temos direito a reajuste salarial, mas não temos data-base e não sabemos qual mês será estabelecido. Queremos que o reajuste seja fixado no mês de maio e estamos pleiteando a implantação da data-base com a reposição de perdas salariais".
Os servidores também cobram a estruturação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo o Comando de Greve Nacional, 11 estados já adediram à greve.
Informações do G1.