O debate sobre o golpe militar de 64, com a perspectiva de mudanças na sociedade atual, foi uma das propostas da audiência pública realizada, ontem (01/03), no Centro Cultural da Câmara de Salvador.
O evento marcou os 50 anos do golpe civil-militar no Brasil e os 45 anos sem o ativista político baiano Carlos Marighella, um dos organizadores da resistência ao regime militar instalado no dia 1º de abril de 1964 e que durou 21 anos no país.
Autor da proposta da audiência, o coordenador do SINDJUFE-BA e vereador Hilton Coelho (PSol), destacou os objetivos: “Queremos saber o que vem sendo produzido pelas comissões da verdade, para que possamos fazer justiça com a nossa história e resgatar a presença de Marighella para inspirar ações que transformem o nosso país".
O advogado Carlos Augusto Marighella, um dos palestrantes convidados, falou da sua vivência – ainda criança – com o processo de perseguição a seu pai, que foi considerado "inimigo público número um da ditadura”. Ele destacou a importância das discussões sobre ações e consequências da ditadura.
“O debate dessas questões vai conscientizar a juventude sobre os malefícios que a ditadura causou ao Brasil e à Bahia”, observou completando: “É uma forma de vacinar a sociedade contra toda forma de intolerância e violência e todas as formas de supressão da liberdade”. O pai de Carlos Augusto Marighella foi morto em uma emboscada em novembro de 1969.
CLIQUE AQUI E LEIA A ÍNTEGRA DA MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL A TARDE