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Notícia postada dia 05/03/2014

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Várias categorias farão paralisação em 19 de março, data da marcha à Brasília

Várias categorias farão paralisação em 19 de março, data da marcha à Brasília

O chamado à unidade marcou o ato unificado do funcionalismo, ocorrido em frente ao Tribunal Regional Federal (TRF-3), na Av. Paulista, no início da tarde de ontem (26).

 “Este ato é apenas um ponta-pé para seguirmos nossa luta pela campanha salarial unificada”, ressaltou Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud e da Fenajufe, durante a saudação aos presentes.
 Participaram do ato servidores de diversos órgãos e representantes do Sintrajud, Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), SindSUSEP (Sindicato Nacional dos Servidores da SUSEP), ASSIBGE - Sindicato Nacional (Núcleo Sindical São Paulo), Sindisef-SP (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de São Paulo), Sinsprev-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo), Sindiquinze (Sindicato Profissional dos servidores da Justiça do Trabalho da 15ª Região) e CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular).
 
 “É importante realizarmos este ato para demonstrar que os três poderes estão engajados numa luta unificada. Nós, trabalhadores, precisamos estar atentos ao discurso que o Governo Federal tem tentado implantar, de que não tem dinheiro para dar conta das demandas do funcionalismo público. Não é o custeio da máquina pública que quebra o país, mas os juros e amortização da dívida pública brasileira”, afirmou Aparecido Sales, presidente do Sinal-SP.
 
 O ato unificado faz parte das ações da Campanha Salarial Unificada, que tem como mote os altos gastos do governo federal na construção das arenas para a Copa do Mundo. O lançamento da Campanha aconteceu em 22 de janeiro, nos estados; em 5 de fevereiro, servidores do todo o país realizaram um ato em frente ao ministério do Planejamento, em Brasília. Inês Leal de Castro, diretora do Sintrajud e da Fenajufe, aproveitou o tom dos discursos para apresentar e convocar os presentes a repetir em coro uma das frases-chave da campanha. “Da Copa eu abro mão, quero dinheiro pra saúde e educação”.
 
 "O reajuste concedido em 2012, ainda que pífio, é uma vitória para a categoria, uma vez que foi a união dos servidores que fez com que fossemos ouvidos e conseguíssemos alguma coisa. Nosso tempo é curto. Este ano temos Copa do Mundo e eleições, dois eventos que deixam o calendário mais curto e, por isso, a necessidade de nos mobilizarmos desde já. Vamos agir com coordenação e unidade, entrando e saindo dessa luta juntos. Vamos exigir um serviço público padrão FIFA, a começar pelo salário dos servidores”, completou o diretor do Sintrajud Antonio Melquiades.
 
Paralisação e Marcha
 
A diretoria do Sintrajud aproveitou a ocasião para reforçar a adesão às 24 horas de paralisação no dia 19 de março, data em que ocorre também a marcha em Brasília, reunindo representantes do funcionalismo de todo o país. Neste dia, será avaliada a construção de uma greve unificada, prevista para os próximos meses. A paralisação foi aprovada pelos servidores do TRF-3 e da Justiça Federal de São Paulo em assembleia realizada antes do ato.
 
Outros destaques de discursos realizados durante o ato:
 
"O ato em frente ao judiciário é simbólico, pois o que queremos é justiça. Estamos lutando por um serviço público de qualidade e, sem dúvida, a união é a palavra de ordem."
 Carlos Roberto Alves de Queiróz, SindSUSEP.
 
"Nós, servidores, seguimos em uma situação complicada, pois o Governo continua sem cumprir o acordo da greve realizada em 2012. E, por isso, vamos reviver 2012 com mais unidade e gente na rua. Vamos ser exemplo de cidadania e mobilização."
 Jeruza Souza, ASSIBGE - Sindicato Nacional
 
"Estamos retomando a greve, pois o acordo fechado na última paralisação não cobre a inflação. Infelizmente, o governo só escuta os trabalhadores assim, com pressão. Então, vamos unir forças e lutar também contra a CUT, que apoia mais ao governo que aos trabalhadores."
 Carlos Daniel Gomes, Sindsef-SP
 
"Nós aposentados também estamos nesta luta em busca da paridade dos salários. O governo mais uma vez prometeu e não cumpriu. Os servidores não podem mais se aposentar, pois como se vive com a redução no salário após a aposentadoria? É impossível. Precisamos lutar pela valorização de todos.”
 Bernadete Serafim, Sindsef-SP
 
"Queremos ressaltar também a luta das mulheres. Nós somos não só grande parte dos servidores do funcionalismo público, mas também a maioria na fila do SUS, na luta pelos direitos do cidadão. Somos metade da população e mãe da outra metade. Precisamos unir nossas forças na busca por mais condições de trabalho, respeito e valorização.”
 
Fonte: Sintrajud


 

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