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Notícia postada dia 27/02/2014

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Servidores retomarão a 'guerra salarial' com governo após o Carnaval

Servidores retomarão a 'guerra salarial' com governo após o Carnaval

Lideranças preparam participação na marcha em Brasília no dia 19 de março, mobilizações e greve unificada. Universidades param em março

 

 
Na semana que antecede o Carnaval, sindicatos do Judiciário Federal e do MPU convocaram a categoria a participar de atividades que procuram ‘esquentar’ os ânimos e a disposição para a jornada de mobilizações marcada para depois dos quatro ou mais dias de folia.
 
 
Os servidores lutam pela recuperação das perdas salariais e pelo respeito à data-base, dentre outras reivindicações – e enfrentam a política do governo Dilma Rousseff de não reconhecer o direito constitucional à revisão anual dos salários e a ‘omissão’ do Supremo Tribunal Federal, que nos últimos anos vem permitindo ao Executivo interferir nas suas propostas orçamentárias.
 
 
O calendário terá marcha a Brasília, a primeira do ano, no dia 19 de março, quarta-feira. No mesmo dia, representantes do funcionalismo de todo o país se reúnem para avaliar a construção da greve, apontada para começar no período entre a segunda quinzena de março e a primeira de abril. Os servidores das universidades já decidiram parar a partir de 17 de março. No Rio, os trabalhadores da saúde federal, sob ameaça de terem a jornada de trabalho aumentada, estão em greve desde o dia 3 de fevereiro.
 
 
Entre 10 e 14 de março, os sindicatos devem convocar atividades conjuntas nos estados e instalar coordenações unificadas dos federais onde elas ainda não estejam atuando. No dia 11 de março, a coordenação do Fórum de Entidades Nacionais do funcionalismo se reúne para avaliar a preparação da marcha e a possível resposta do governo à pauta de reivindicações entregue em janeiro – o Ministério do Planejamento havia prometido  uma resposta oficial para antes do Carnaval.
 
 
Nesta última semana de fevereiro, sindicatos do Judiciário e MPU de vários estados convocaram assembleias e reuniões para preparar a categoria para a batalha que se anuncia. O quadro é ainda incipiente e um pouco desigual – não haverá, por exemplo, assembleias em todos os estados. Mas é um esforço que busca construir a unidade e envolver os servidores numa campanha salarial que pode ser decisiva para a vida da categoria nos próximos anos.
 
Nesta última semana de fevereiro, sindicatos do Judiciário e MPU de vários estados convocaram assembleias e reuniões para preparar a categoria para a batalha que se anuncia. O quadro é ainda incipiente e um pouco desigual – não haverá, por exemplo, assembleias em todos os estados. Mas é um esforço que busca construir a unidade e envolver os servidores numa campanha salarial que pode ser decisiva para a vida da categoria nos próximos anos.
 
Deve ser difícil encontrar alguém que nutra expectativas de que a prometida resposta do governo às reivindicações, caso seja cumprida, venha com boas notícias a serem comemoradas nos quatro dias de folia. Mas há um entendimento nas direções sindicais de que a combinação da mobilização e construção da greve conjunta com ano de Copa do Mundo, na qual R$ 31 bilhões serão gastos pelo poder público, e eleições presidenciais pode ser explosiva e ter força para dobrar o governo em seu final de mandato. Algo, ao que parece, bem mais difícil no ano que vem, início de nova gestão de quatro anos no Planalto.
 
 
LutaFenajufe Notícias
Por Hélcio Duarte Filho
Quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014


 

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