SINDJUFE-BA

 

 

Pois bem, um novo mês de junho se aproxima, sinalizando  a Copa de Futebol no Brasil  e, de lá para cá, nada de estrutural foi mudado. É bom que se diga que em junho de 2013 as manifestações em favor da redução das tarifas de transportes, de melhorias na saúde e na educação e contra a corrupção foram engrossadas pelo coro daqueles que questionavam a realização da Copa das Confederações e do Mundo no País e os gastos públicos com estes eventos. A Copa está aí, servindo como gatilho para relembrar toda a movimentação (e repressão) nas ruas verificada em junho passado.

 

 

Àquela época, Dilma Rousseff disse que os recursos para os estádios foram obtidos por meio de financiamentos e não saíram do orçamento público. "Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a saúde e a educação", disse a presidenta. Contudo, ela deixou de mencionar que os juros da maioria desses financiamentos são subsidiados pelo... TESOURO BRASILEIRO, claro. O fato é que por mais que o Palácio do Planalto se explique, seja em pronunciamentos ao vivo ou em notas oficiais, é difícil convencer a população brasileira de que não existem ralos, má gestão  e  corrupção dilapidando o dinheiro público em função dos megaeventos programados: Copa da FIFA 2014 e Olimpíadas 2016. E o povo está voltando às ruas.

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