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Notícia postada dia 10/02/2014

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Servidores federais apostam na unidade e apontam início de greve para final de março

Servidores federais apostam na unidade e apontam início de greve para final de março

Na semana de atividades do funcionalismo em Brasília, entidades voltam a se reunir para definir calendário e indicam construção da greve

 

LutaFenajufe Notícias
Por Caê Batista, enviado a Brasília
Fotos: Joana Darc / Fenajufe
 
Os servidores públicos federais estão acertando os ponteiros para construir uma forte greve nacional. Na reunião realizada na sede do sindicato dos servidores dos ministérios e autarquias (Sindsep-DF), em Brasília, na sexta-feira, 7, representantes de entidades nacionais voltaram a apostar na unidade, indicaram um ato em Brasília na primeira quinzena de março e o início da greve para a segunda quinzena.
 
 
 
 
“Vamos acertando o calendário. Mas a reunião de hoje mostrou uma disposição na base de diversos setores de construir um processo de luta”, avaliou Paulo Barela, dirigente da CSP-Conlutas. No dia 18 de fevereiro, as entidades nacionais voltarão a se reunir, em Brasília, para definir o calendário. A reunião encerrou uma semana de atividades conjuntas na capital federal, que começou com um ato em frente ao Ministério do Planejamento, na quarta-feira, 5, e teve um seminário sobre a Dívida Pública e os investimentos em Serviço Público, na quinta, 6. Sem caráter deliberativo, a reunião serviu para que as entidades dessem informes da situação de suas bases, “buscando construir um calendário para avançar na construção de uma greve, já deliberada por várias entidades. Outras ainda vão deliberar”, disse o diretor da Fenajufe e do sindicato do Maranhão (Sintrajufe-MA), Saulo Arcangeli. Para Adilson Rodrigues, diretor da Fenajufe e do sindicato de São Paulo (Sintrajud-SP), a construção da unidade do funcionalismo federal passa “pelas realidades de cada categoria”. “Temos que construir a mãe de todas as greves, não só pela nossa pauta, mas por um novo projeto de Brasil”, disse ao auditório lotado.
 
 
 
 
 2014 começa com luta nas ruas
 
 
Muitas intervenções bateram na tecla de que as manifestações iniciadas em junho de 2013 ainda não acabaram, pois já existem categorias em lutas radicalizadas em suas campanhas salariais, como os rodoviários de Porto Alegre: “É hora dos servidores públicos federais se inserirem nesse contexto. É importante construir essa unidade, pois foi ela a responsável pela forte greve de 2012. E agora, o cenário é diferente, o povo aprendeu que só com luta vai avançar”, argumentou Cristiano Moreira, diretor do sindicato do Rio Grande do Sul (Sintrajufe-RS). Na opinião do diretor do Sintrajud-SP, Erlon Sampaio, a reunião das entidades de servidores públicos avaliou corretamente que “a única forma de romper com o arrocho salarial imposto pelo governo Dilma Rousseff (PT) é a unidade nacional”. Já Edvaldo Camarão, diretor de base do Sintrajud-SP e servidor do TRF-3, opina que no Judiciário é preciso ir construindo a greve pouco a pouco, com paralisações de 24 e 48 horas, “até termos força para fazer uma greve geral”.
 
 
 
 
 
 
 
 


 

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