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Notícia postada dia 13/12/2013

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Federais apostam na unidade e última plenária do ano vai preparar 1 Marcha de 2014

Federais apostam na unidade e última plenária do ano vai preparar 1 Marcha de 2014

Os servidores públicos federais fazem, no domingo (15), em Brasília, a última plenária nacional do ano já pensando na Campanha Salarial de 2014. Pretendem reeditar a unidade que em 2012 levou a categoria a promover uma das maiores greves de sua história. Servidores do Judiciário Federal e do MPU vão participar da plenária, que está sendo convocada pela Cnesf (Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais), da qual a federação nacional (Fenajufe) faz parte.

 
As linhas gerais do calendário de mobilização do ano que vem já estão traçadas.
 
A campanha unificada do funcionalismo será lançada nos dias 22 de janeiro, nos estados, e no dia 5 de fevereiro, com um ato nacional em Brasília. “Precisamos construir os fóruns do funcionalismo nos estados para preparar a mobilização [conjunta]”, defende Saulo Arcangeli, da coordenação da Fenajufe. Ele avalia que só com uma ação unificada dos servidores será possível forçar o governo Dilma Rousseff (PT) a negociar. “Todos os [últimos] processos de greve [que aconteceram] sozinhos foram derrotados”, observa.
 
O servidor Adilson Rodrigues, da direção do sindicato de São Paulo (Sintrajud) e da coordenação da Fenajufe, reforça o coro a favor da ação conjunta dos federais e diz que sem isso não teria sido possível arrancar os 15,8% de reajuste obtidos com a greve de 2012. “A volta da unidade com os federais no ano passado foi determinante”, diz, ressaltando que é preciso apostar na unidade, tanto entre os federais quanto entre os trabalhadores do Judiciário e do MPU.  “Persiste uma política de ataque aos servidores, persiste uma política de congelamento salarial, continua uma política de quebra da autonomia do Judiciário Federal”, justifica.
 
A servidora Denise Carneiro, da direção do sindicato da Bahia (Sindjufe-BA), também defende a unidade entre todos os servidores federais para buscar a reposição das perdas salariais e lutar pelo plano de carreira: “Vimos que só com união conseguimos [o pequeno reajuste de 15,8%]”.
 
Se o governo não negociar, pode haver greve
 
A plenária convocada pela coordenação do funcionalismo – que reúne entidades nacionais de vários segmentos da categoria – busca acertar os ponteiros para pôr nas ruas já no início do ano que vem a campanha salarial, que tem dentre suas principais reivindicações o respeito à data-base, uma política de reposição salarial permanente e a defesa de planos de carreira que valorizem o servidor estatutário e os serviços públicos.
 
Os trabalhadores querem que o Ministério do Planejamento aceite pôr em curso um processo de negociação efetiva, coisa que não aconteceu em 2013. Para enfrentar uma provável resistência do governo Dilma em abrir as negociações, as entidades representativas do funcionalismo já apontam para construção de uma greve a ser iniciada em abril. Sem avanços no atendimento da pauta, ameaçam parar em pleno ano de Copa do Mundo e de eleições. A plenária acontecerá na sede da Legião da Boa Vontade, na quadra 905, Asa Sul, na capital federal.
 
 
 


 

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