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Notícia postada dia 21/10/2013

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Aprovação de projeto no Congresso pode por fim em "licença para matar"

Aprovação de projeto no Congresso pode por fim em "licença para matar"

Auto de resistência, morte em confronto com a polícia, em muitos casos é utilizado para mascarar homicídios cometidos por policiais. Projeto altera artigos do Código Penal e prevê investigação das mortes e lesões corporais.

 

O registro do auto de resistência, morte em confronto com a polícia, que em muitos casos é utilizado para mascarar homicídios cometidos por agentes do Estado, pode ter um ponto final. Essa prática, que se transformou em algo comum no contexto da segurança pública, é questionada pelo projeto de lei 4471/2012, que está pronto para entrar em discussão na Câmara dos Deputados.

 

Nesta terça feira (15), movimentos, artistas, ativistas e lideranças políticas se mobilizam para que o PL 4471 entre em votação e seja aprovado na Câmara. Douglas Belchior, integrante da Uneafro Brasil questiona: “Como é possível que em um país que ultrapassou a marca de 1 milhão de assassinatos nos últimos 30 anos – grande parte promovidos por policiais – ainda seja legal que policiais, após cometerem os assassinatos, tenham o direito de culpar a vítima e ficarem livres da investigação?”.

 

O PL 4471, de autoria dos deputados Paulo Teixeira (PT/SP), Fábio Trad (PMDB/MS), Delegado Protógenes (PCdoB/SP) e Miro Teixeira (PT/SP) altera artigos do Código de Processo Penal e prevê que as mortes e lesões corporais cometidas por policiais sejam investigadas mesmo que ocorram durante a ação policial.

 

Até o momento, apenas no estado de São Paulo, por pressão da sociedade civil, este instrumento passou a existir. Em 2011 o número de mortes por autos de resistência apenas no Rio e em São Paulo foi 42,16% maior do que todas as execuções promovidas por 20 países em que há pena de morte.

 

De São Paulo, da Radioagência NP, Leonardo Ferreira.



 

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