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Notícia postada dia 02/10/2013

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Sem pressão da categoria STF e governo não vão ceder nada, alertam servidores

Sem pressão da categoria STF e governo não vão ceder nada, alertam servidores

Dirigentes da federação convocam atos dos dias 3 e 11; STF pode responder esta semana a servidores; Relatora da isonomia dos cartórios receberá Fenajufe
 
Nem o governo, nem o STF ou a PGR vão conceder nada aos servidores se a categoria não se mexer. É o que afirmam dirigentes da federação nacional (Fenajufe) ao convocar os servidores a participarem das manifestações previstas para ocorrer em vários estados na quinta-feira (3), dia nacional de protestos no Judiciário Federal e no MPU.
 
Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não respondeu às cobranças feitas por dirigentes da federação na reunião com o diretor-geral do órgão, Miguel Fonseca. Os representantes sindicais disseram na audiência que a decisão do STF de enviar apenas o projeto dos juízes ao Congresso gerou muita insatisfação na categoria e reivindicaram a inclusão dos servidores em proposta salarial.
 
Também questionaram a situação da correção do enquadramento na tabela salarial e a previsão de recursos para a aplicação do PL 319/2007, que institui o adicional de qualificação para técnicos judiciários que concluírem graduação de nível superior. "A tendência é não ter nada se não pressionarmos [o STF e o governo federal]", alerta Tarcísio Ferreira, dirigente da federação e do sindicato de São Paulo (Sintrajud-SP). Ele avalia que é preciso ir construindo e ampliando a mobilização para forçar a cúpula do Judiciário a negociar de fato com os servidores. 
 
Reuniões no Supremo
Hoje, critica Tarcísio, o STF nem sequer responde às demandas da categoria. Na audiência com Joaquim Barbosa, no dia 26 de agosto, o presidente do Supremo não respondeu à pauta emergencial. Alegou que o momento era difícil para pensar em questões salariais e, menos de 72 horas depois, enviou ao Congresso o projeto de reajuste só para juízes. Na semana seguinte, os coordenadores da federação levaram a Miguel Fonseca a insatisfação dos trabalhadores com isso.
 
O diretor-geral do Supremo ficou de encaminhar ao ministro as questões levantadas e, logo depois, comunicar o resultado aos servidores. Passaram-se mais de 30 dias, e nada aconteceu. Só agora, informa o dirigente da federação, após cobranças da entidade, a Direção-Geral informou que Fonseca deve se reunir nesta semana com o presidente do tribunal e, a partir disso, convidar os trabalhadores para conversar. 
 
Isonomia entre chefes de cartório
A necessidade de a categoria participar das atividades é ressaltada pelo servidor Saulo Arcangeli, da coordenação da Fenajufe e dirigente do sindicato do Maranhão (Sintrajufe-MA). "É fundamental que se realize este ato de 3 de outubro. Tem que ter muita pressão política, se depender do Supremo não vai ter nada", adverte. Ele lembra ainda que a mobilização é necessária não só pela questão salarial, mas também para deter ataques do governo e do próprio parlamento aos servidores – caso da ameaça de aprovação do projeto que libera a terceirização de todas as áreas e da ameaça ao direito de greve.
 
A servidora Eugênia Lacerda, da coordenação-geral da federação e integrante do Renova Sindjus-DF, oposição à atual direção do sindicato, reforça a avaliação de que tanto o governo quanto o Judiciário não estão dispostos a conceder nada aos trabalhadores. Ela observa que a morosidade com que tramita o anteprojeto do Tribunal Superior Eleitoral que estabelece a isonomia entre chefes de cartório da capital e do interior é exemplo disso. "Se não tiver nada, se não nos mobilizarmos, [o projeto] não vai andar", diz.
 
A proposta está parada no Conselho Nacional de Justiça e não entrou nas pautas das duas reuniões do colegiado realizadas em setembro. Nesta terça-feira (1º), representantes da Fenajufe devem se reunir com a relatora do projeto no CNJ, ministra Maria Cristina Irigoyen Peuzzi. 
 
Executiva da Fenajufe
A reunião da direção da federação nacional no fim de semana, ocorrida em Brasília, reafirmou os esforços para realização dos atos nos estados no dia 3 e ratificou a convocação do ato nacional em frente ao TSE no dia 11 de outubro, quando os sindicatos devem mandar delegações a Brasília. Os coordenadores da federação também remarcaram a data do seminário sobre carreira, que ficou para o mesmo final de semana da próxima reunião ampliada da Fenajufe, no dia 9 de novembro. 
 
Fonte: LutaFenajufe Notícias



 

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