Não é só por salário. Os bancários estão em greve por melhores condições de trabalho, saúde, segurança e ampliação nas contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e atender melhor a população. Apesar das causas justas, os banqueiros continuam com o desrespeito e não retomam as negociações.
Até esta terça-feira (01/10), quando a paralisação completa 13 dias, a categoria fechou 822 agências em toda a Bahia. Da base do Sindicato são 463. Salvador tem 289 unidades paradas e o interior, 174.
No próximo dia 5, faz um mês do último encontro entre a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e o Comando Nacional. Na ocasião, foi oferecido o reajuste de 6,1%. Vergonha. De lá para cá, nenhuma sinalização de proposta. Atitude que revolta, ainda mais, os trabalhadores.
A categoria reivindica ainda reajuste de 11,93%, PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) para todos os bancários e piso salarial de R$ 2.860,21, calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Assembleia
Diante da persistência da intransigência, os bancários têm de ampliar a mobilização e aumentar a pressão sobre os bancos e o governo. Nesta quarta-feira (02/10), às 18h30, no Ginásio de Esporte, ladeira dos Aflitos, tem assembleia para debater a paralisação nacional e acertar os últimos detalhes da grande passeata pelas ruas do Centro de Salvador, que acontece nesta quinta-feira (03/10), às 16h30. A concentração é na porta do SBBA, Mercês.
Fonte: SBBA