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Notícia postada dia 23/09/2013

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Coordenador do SINDJUFE-BA é entrevistado pela Folha Dirigida

Coordenador do SINDJUFE-BA é entrevistado pela Folha Dirigida


O coordenador geral André Luís Rodrigues deu entrevista à Folha Dirigida, acerca do concurso do TRT5.

Sindicato diz que são necessárias 600 convocações
Por Leonardo Moura - leo.moura@folhadirigida.com.br

 

O concurso para o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-5ª Região) está atraindo uma legião de aspirantes a uma das vagas de técnico e analista judiciários. Os salários, que chegam a R$9.188,20, são uma grande vantagem junto à estabilidade que o órgão oferece, já que a contratação é pelo regime estatutário (veja como se inscrever AQUI). O quantitativo de vagas, no entanto, desagradou os concurseiros: apenas 14 serão convocados imediatamente.
 
O coordenador do Sindicato dos Trabalhados do Poder Judiciário Federal da Bahia (Sindjufe-BA), André Rodrigues, explicou essa e outras questões em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA Online, tranquilizando os candidatos ao garantir que, durante o prazo de validade do certame, mais pessoas devem ser chamadas.
 
"O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou recentemente que os editais não podem oferecer apenas cadastro de reserva, é preciso ter vagas efetivas", conta. "Muitas vezes, para satisfazer essa decisão, os órgãos disponibilizam poucas vagas imediatas, mas acabam chamando muito mais", explica.
 
André conta que a demanda por novos profissionais se dá porque há um grande número de servidores em processo de aposentadoria, e também pela grande rotatividade observada atualmente: muitos concurseiros ingressam no Judiciário como ponte para alcançarem outros cargos no Executivo e Legislativo, que oferecem salários maiores.
 
"Tenho certeza que, pela força das circunstâncias, vão ser chamados mais aprovados do que 14", prevê o coordenador. "Temos hoje em dia cerca de 2.900 profissionais no TRT5. Acredito que, para atender a necessidade atual, teríamos que chamar 600 pessoas no concurso", aposta.
 
Baseado no conteúdo programático para as provas de técnico judiciário, André comenta que as avaliações para o cargo estão com o passar dos anos cada vez mais difíceis porque a oferta aumentou, e os órgãos desejam, então, selecionar os melhores. "O que acontece no TRT-BA hoje em dia é que, de tão bem qualificados que são, os técnicos acabam desempenhando as funções dos analistas", revela.
 
O líder sindical atentou para outra questão interna do órgão: além de estarem sem reajuste salarial desde 2006, os servidores não recebem pela sobrejornada que trabalham - a carga, de oito horas por dia, acaba sendo de dez. "É uma grande contradição, uma vez que fiscalizamos o cumprimento da legislação trabalhista e não ganhamos hora extra."
 
André espera que os aprovados no concurso enriqueçam não só o trabalho desempenhado pelo TRT, mas também a luta pelo avanço da categoria. "É obrigatório que o empenho voltado aos estudos seja direcionado posteriormente para o crescimento da categoria, e não só em relação a salários. Não é só isso que influi na qualidade de vida", afirma. "A carreira pública é construída pelos próprios servidores. Todas os problemas existentes no trabalho privado estão no serviço público", finaliza.



 

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