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Notícia postada dia 04/09/2013

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Entidades fazem Dia Nacional de Luta contra a privatização da saúde no RJ, nesta quinta (5)

Entidades fazem Dia Nacional de Luta contra a privatização da saúde no RJ, nesta quinta (5)

Diante da ameaça de possível adesão da rede de hospitais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o maior complexo de HUs a integrar o Sistema Único de Saúde, à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) na próxima quinta-feira (5), entidades, entre as quais, ANDES-SN e suas sessões sindicais, em conjunto com a Fasubra, o Sinasefe, Anel, CSP-Conlutas, irão participar da manifestação do Dia Nacional de Luta contra a Ebserh, que será realizada no Rio de Janeiro.
 
Na última reunião do Consuni da UFRJ, no dia 29, o reitor da instituição Carlos Levi adiantou que convocaria a reunião para esta semana e que o próximo dia 5 será decisivo a respeito da futura gestão dos hospitais da universidade. Na reunião extraordinária, as comissões permanentes do Consuni (Legislação e Normas – CLN; Ensino e Títulos – CET; e Desenvolvimento – CD) deverão apresentar pareceres sobre os relatórios apresentados por cada um dos grupos técnicos que fizeram os levantamentos sobre os HUs, além de pareceres sobre cada uma das propostas de administração aventadas na sessão do dia 29, na qual os movimentos contrários à Ebserh apresentam proposta de gestão para os HU da UFRJ, que respeita autonomia da universidade.
 
Saiba mais
Aos que não estão acompanhando de perto este debate, no Consuni anterior (do dia 22), os grupos técnicos concluíram que, para a UFRJ aderir à Ebserh, são necessárias mudanças no contrato padrão elaborado pela empresa do governo. Estas alterações significariam: estabelecer prazo para o contrato e não ceder patrimônio para a Ebserh. Só que isso é incompatível com a legislação que criou a empresa. Assim, de modo prático, os especialistas, embora favoráveis, apontaram que não é possível a opção governista.
 
Proposta da reitoria
Roberto Medronho, diretor da Faculdade de Medicina, apresentou a proposta da reitoria, de contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Medronho chegou a dizer que não havia com o que se preocupar. Ele citou a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) como exemplo de empresa pública a ser seguido. Acontece que tramita no Senado o PLS 222/2008, que nada mais é do que uma proposta de abrir o capital da Embrapa na bolsa de valores. Medronho entrou em contradição sobre o Ministério da Educação. Primeiro, disse que “o MEC não tem vocação” para atuar junto aos HUs, porque sua “missão específica” está dirigida para o ensino básico e superior. Na frase seguinte, pediu tranquilidade aos conselheiros, porque a Ebserh faz parte da estrutura do MEC.
 
Fortalecimento dos HUs é a proposta dos movimentos
Os professores Roberto Leher e Nelson Souza e Silva dividiram o tempo para apresentarem a Proposta de Modelo de Gestão para o Fortalecimento dos HUs. Ela consiste em colocar em pleno funcionamento o Complexo Hospitalar da UFRJ, criado em 2008, na gestão de Aloísio Teixeira. Eles apresentaram números do atual financiamento dos hospitais e quanto eles receberiam, caso funcionassem em rede: o aumento seria na ordem de 70% dos recursos. Leher, representante dos Titulares do CFCH no Consuni, afirmou que o Complexo Hospitalar é um consenso que unifica a universidade, ao contrário da Ebserh, que divide. “Ele está pronto, foi criado pela UFRJ, existe a unidade orçamentária. O Complexo é coerente com o projeto de universidade pública e autônoma”.
 
Leher destacou que a empresa não é um projeto de Estado, mas de governo, e defendeu a autonomia universitária: “Todo o estafe da Ebserh é governamental, indicado pelo governo Dilma. Isso impede que a universidade se mantenha autônoma frente aos governos. A Ebserh implementará nos hospitais o que a linha do governo mandar, seja ele qual for”.
 
Fonte: CSP Conlutas



 

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