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Notícia postada dia 23/08/2013

Notícia postada dia 23/08/2013

Plenária em Brasília concluirá congresso que desfiliou Fenajufe da CUT

Plenária em Brasília concluirá congresso que desfiliou Fenajufe da CUT

Servidores se reúnem para concluir debates e votações do 8º Congrejufe com a missão de elaborar um plano de lutas que enfrente os ataques do governo
 

O congresso da federação nacional da categoria (Fenajufe) que desfiliou a entidade da CUT (Central Única dos Trabalhadores), se posicionou como oposição aos projetos e ao governo de Dilma Rousseff (PT) e elegeu uma nova direção será concluído na plenária que acontece nos dias 23, 24 e 25 de agosto, em Brasília.
 

A 18ª Plenária Nacional Extraordinária terá como principal ponto de pauta a definição do plano de lutas e mobilizações, que não chegou a ser aprovado no 8º Congrejufe, realizado em Caeté, Minas Gerais, no final de abril. Mas outros temas não resolvidos no congresso também podem ser postos em discussão em Brasília - neste caso, porém, há posições distintas sobre isso na direção da Fenajufe e o que será encaminhado deverá ser deliberado pelos próprios delegados à plenária.
 

Sem ‘chapa-branca’
 
Apontado como um evento que entrará para a história sindical da categoria, o 8º Congrejufe aprovou por maioria romper com a CUT, decisão muito comemorada no plenário no quarto dia do congresso. A central foi identificada pela maioria dos servidores como 'chapa-branca' e entidade mais a serviço dos interesses do governo do que dos trabalhadores. "A política aprovada no Congresso tem que ser implementada pela Fenajufe", defende a servidora Inês de Castro, eleita para direção da federação.
 

Para ela, o plano de lutas a ser debatido e aprovado deverá corresponder às deliberações políticas do congresso, como a desfiliação da CUT e a oposição ao governo Dilma. Servidores defendem que a federação encaminhe propostas que levem à mobilização da categoria por reivindicações como a antecipação da parcela da GAJ, a data-base, o plano de carreira, uma política salarial permanente e a luta por serviços públicos e gratuitos de qualidade - campanhas que se confrontam com as políticas adotadas por Dilma, candidata à reeleição no ano que vem.
 

Na avaliação do servidor Fagner Azevedo, da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, a plenária deverá buscar construir uma pauta e um plano de lutas que permitam pôr a categoria outra vez em movimento, no embalo das manifestações que sacudiram o país em junho. “É a campanha salarial que pode pressionar ainda mais os governos”, avalia Fagner, que integra a nova diretoria eleita do Sintrajufe-RS.
 

Processos eletrônicos
 
Outro ponto que tem sido destacado, que acabou não sendo debatido no congresso, é o impacto dos Processos Judiciais Eletrônicos (PJe) nos tribunais, em especial na Justiça do Trabalho, que passa por isso neste momento. “Temos que construir uma pauta que realmente unifique a categoria, e isto inclui a questão salarial, a data-base e o plano de carreira, mas temos que [olhar com atenção] para as condições de trabalho”, ressalta Adilson Rodrigues, um dos coordenadores-gerais da nova diretoria da Fenajufe e dirigente do Sintrajud-SP.
 

O assunto já está na proposta de pauta da plenária, que terá espaço para apresentação de estudos sobre o PJe e a saúde do trabalhador na manhã do último dia do evento, que se encerra no domingo (25). Dois sindicatos, Sintrajusc-SC e Sintrajufe-RS, devem apresentar estudos sobre o tema.


 
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