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Notícia postada dia 15/08/2013

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Protestos em capitais nesta quarta miram governos e transporte ruim e lucrativo

Protestos em capitais nesta quarta miram governos e transporte ruim e lucrativo

Haverá atos no Rio, São Paulo, Manaus e Curitiba, entre outros locais; Alckmin e Cabral são alvos dos protestos
 Manifestações em pelo menos quatro capitais do país levam às ruas, nesta quarta-feira (14), críticas a governantes e ao modelo de transporte coletivo que beneficia o lucro de empresários e prejudica o usuário, que paga caro por serviços ruins.


 Em São Paulo, o Movimento Passe Livre e o Sindicato dos Metroviários convocam para o ato que terá concentração no Vale do Anhangabaú, a partir das 15 horas. No evento postado no Facebook, 7.750 pessoas haviam assinalado presença até a manhã desta quarta. É a primeira grande manifestação convocada desde que veio à tona a denúncia de suposto esquema de corrupção envolvendo um cartel de empresas, parte delas multinacionais, e o governo de São Paulo para serviços de manutenção e expansão do metrô paulista.


 Cadê Amarildo?

No Rio, servidores da educação municipal em greve fazem assembleia no Largo do Machado, a cerca de 1,5 quilômetro do Palácio Laranjeiras, sede do governo do estado. Os trabalhadores das escolas estaduais também estão paralisados. Foram convocados ainda, pela internet, atos nas imediações da sede do governo e na favela da Rocinha, na Zona Sul, às 18 horas, que voltará a denunciar o desaparecimento do pedreiro Amarildo após ser levado por policiais militares para uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).


 O Movimento Passe Livre e outras entidades também estão convocando um apitaço pela redução da tarifa de ônibus e a favor da tarifa zero em Curitiba. Em Manaus, o movimento defenderá o fim dos subsídios às empresas de ônibus e mais transparência nas planilhas de transporte público.


 Greve no Rio

Em dois dos protestos - São Paulo e Rio – as manifestações atingem diretamente os respectivos governadores. No Rio, as mobilizações pelo "Fora Cabral" se traduzem em atos quase diários, com participação de centenas de pessoas. A greve dos profissionais da educação amplia os problemas e a rejeição que o governador Sérgio Cabral Filho – que é do PMDB, mas é apoiado pelo PT, PCdoB, PSB, PDT e muitos outros partidos – enfrenta.
 Em São Paulo, Geraldo Alckmin e o PSDB são associados pelos manifestantes às investigações da Polícia Federal em torno esquema corrupto de licitações para o metrô, liderado pela empresa alemã Siemens, que teria sido instalada no estado e provocado desvio de algo em torno de R$ 500 milhões dos cofres públicos. Os organizadores do protesto, no entanto, rechaçam a possibilidade de a atividade se transformar num ato eleitoral do PT, adversário do peessedebista nas eleições 2014.


 O protesto na capital paulista defenderá o fim das privatizações e das terceirizações e a redução das tarifas. "Os problemas do transporte vêm da forma como ele é organizado. Hoje, sua gestão é voltada para o lucro e não para os interesses de quem trabalha e o usa cotidianamente. Esses problemas todos evidenciam que a corrupção não é um caso isolado: é só mais uma forma de usar o transporte para garantir os lucros dos empresários e políticos", diz trecho de texto que convoca o ato.


 Luta Fenajufe Notícias



 

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