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Notícia postada dia 23/07/2013

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Dirigentes participam de seminário sobre assédio moral

Dirigentes participam de seminário sobre assédio moral

Os transtornos psíquicos e mentais provocados pelo assédio moral nos locais de trabalho estão aumentando. A afirmação é da médica e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Margarida Barreto. Ela foi uma das debatedoras do seminário organizado pelo Ministério do Trabalho, que ocorreu nesta quinta-feira, 18, na capital paulista, para discutir o assunto.


Uma das maiores especialista na área, a doutora Margarida ressalta que a prática é mais comum do que se imagina. E está ligada fundamentalmente a violência organizacional imposta nos locais de trabalho.
“De 20 anos para cá, tudo virou meta. A sobrecarga de trabalho se tornou excessiva.” Ela destaca que a introdução de processos eletrônicos no ambiente de trabalho é uma das formas de controle exercida pelas chefias contra os trabalhadores.


Mas para Margarida, o assédio moral não está restrito somente à violência de um indivíduo sobre o outro. Segue uma lógica organizacional, institucional, alicerçada na imposição da visão da empresa. "Cada empresa tem sua missão e o trabalhador é obrigado a cumpri-la." Para ela, o medo está cada vez mais presente no ambiente de trabalho.
Ela ressalta que o trabalho é central na vida das pessoas e, portanto, não pode provocar sofrimento. “Mas as estatísticas de acidentes e até suicídios estão crescendo”, frisa. A médica considera o suicídio motivado pelo assédio moral, um assassinato corporativo.


Combate no judiciário

O assédio moral nas repartições do judiciário federal também atinge centenas de servidores. Por isso, o Sintrajud vai lançar em breve uma campanha de combate a essa prática.


“Vamos publicar materiais e realizar debates para conscientizar a categoria contra isso”, ressalta o coordenador do Sindicato, Tarcísio Ferreira, que acompanhou o debate nesta quinta-feira em São Paulo.


Para o dirigente, a hierarquia rígida, a imposição de metas, as limitações estruturais e de pessoal e o elevado número de cargos em comissão e função comissionada são fatores que potencializam o assédio moral no judiciário federal. “O assédio tem de ser combatido cotidianamente e de forma sistemática”, enfatiza.


A diretora do Sintrajud Fausta Camilo Fernandes, o psicólogo do Sindicato, Daniel Luca Dassan da Silva, e a advogada do jurídico da entidade, Helenice Batista Costa também acompanharam o debate, que reuniu outros especialistas na área, entre eles o sociólogo do trabalho e professor da Universidade de Quebec, no Canadá, Ângelo Soares.


Fonte: Sintrajud.
 



 

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