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Notícia postada dia 16/07/2013

Notícia postada dia 16/07/2013

Greve geral na Grécia contra a reforma do setor público

Greve geral na Grécia contra a reforma do setor público

A Grécia enfrenta hoje uma greve geral convocada pelos dois principais sindicatos em protesto contra o plano de reestruturação da função pública imposto pelas entidades que financiam o resgate financeiro ao país.

 

Os transportes públicos são o setor mais afetado pelo protesto contra o projeto de lei que deve ser votado na quarta-feira no Parlamento de Atenas e que cumpre as exigências da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia).

 

O plano de reestruturação do setor público que foi apresentado pelo Governo vai atingir 700 mil funcionários e já foi qualificado pelos sindicatos como a "lápide dos trabalhadores".

 

Hoje, os caminhos de ferro estão totalmente paralisados em todo o país, exceto a linha de metro que liga o centro de Atenas ao aeroporto da capital e os voos internacionais e regionais estão a sofrer atrasos devido à greve dos controladores aéreos.

 

Segundo a France Presse, após o anúncio do encerramento da televisão pública grega, em junho, a opinião pública receia a aplicação "de um sistema quase matemático" de intervenções nos serviços do Estado.

 

O texto do projeto de lei que já foi apresentado ao Parlamento defende que até ao final do mês de julho, 4.200 funcionários públicos devem entrar no sistema de mobilidade durante um período de oito meses, em que ficam privados de 75 por cento do salário e caso não aceitem o processo são dispensados.

 

Os primeiros a entrar no quadro da mobilidade grego vão ser os professores do setor público, assim como educadores de infância e cerca de 3.500 polícias municipais que podem vir a ser integrados no corpo da polícia nacional.

 

Os protestos dos polícias municipais prolongam-se desde a semana passada, com desfiles de motos de serviço e em marcha lenta em plena capital.

 

"O Governo continua o trabalho de destruição dos salários e a defender as políticas que visam exterminar os trabalhadores, o que vai agravar ainda mais a recessão económica", declarou o GSEE, o principal sindicato do setor público grego.

 

A votação do projeto apoiado pelos conservadores do Nova Democracia e pelos socialistas do PASOK é fundamental para o pagamento de parte da próxima tranche de ajuda internacional ao país (04 mil milhões de euros de um total de 06 mil milhões de euros) que foi aprovada no dia 08 de julho pela "troika".

 

Fonte: Dinheiro vivo



 

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