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Notícia postada dia 06/07/2013

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Funcionalismo adere ao 11 de julho, dia nacional de greves e protestos

Funcionalismo adere ao 11 de julho, dia nacional de greves e protestos

 Federações e sindicatos de diversas áreas do serviço público convocam a adesão ao 11 de julho, dia nacional de greve e protestos; Judiciário e MPU vão participar Servidores públicos federais, em campanha salarial, vão participar do dia nacional de greves, paralisações e manifestações marcado 11 de julho.

A defesa dos serviços públicos “gratuitos e de qualidade”, contra as privatizações, será a principal bandeira que os trabalhadores do setor pretendem levar às ruas. Federações e sindicatos dos diversos segmentos do funcionalismo preparam a participação da categoria no dia nacional de protestos convocado pela CSP-Conlutas e demais centrais sindicais. No Judiciário Federal e MPU, a direção da federação nacional (Fenajufe) encampou a pauta unificada apresentada pelas centrais e acrescentou as reivindicações do setor, algumas comuns a todo o serviço público federal.  A pauta específica traz, entre outros pontos, a antecipação das duas parcelas que faltam de reajuste da GAJ e Gampu, a formação de uma comissão interdisciplinar no Supremo Tribunal Federal e na Procuradoria-Geral da República para elaborar o plano de carreira, respeito à data-base e aumento do valor dos repasses para a saúde.

Anulação da reforma da Previdência

O Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais, reunido no dia 25 de junho, aprovou a participação conjunta nas atividades do dia 11, combinando “as pautas das manifestações e paralisação nacional com nossas pautas específicas”. Dentre elas, destacam-se o reajuste pela variação da inflação somado ao aumento do PIB, paridade entre ativos e aposentados, anulação da reforma da Previdência de 2003, defesa do direito de greve e negociação coletiva. Nota divulgada por 14 entidades nacionais do funcionalismo, mais as centrais CSP-Conlutas e CTB, que participaram da reunião do Fórum, informa a decisão de preparar “um dia de paralisação nacional dos servidores federais (...) em unidade com os demais trabalhadores e a juventude para exigir as mudanças políticas que tanto o povo brasileiro exige e espera dos governantes”. 

Universidades podem parar

O Sindicato Nacional dos Docentes (Andes-SN) enviou comunicado às suas seções sindicais orientando-as a construir os protestos do dia 11 de julho. “Nesse momento em que essa manifestação contundente da população ganha uma inflexão marcante para toda a sociedade, é necessário que os setores organizados na luta cotidiana e contínua dos trabalhadores reforcem sua atuação, chamem a atenção para as nossas pautas, pelas quais temos lutado há anos, e demonstrem que a luta de nossos sindicatos é também do povo brasileiro”, diz trecho do documento. Segundo o Andes, assembleias em algumas universidades já deliberaram por parar 24 horas neste dia, outras ainda vão realizar as assembleias.  Ainda na área de educação, o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) recomendou às entidades de base que convoquem assembleias “para discutir a atual conjuntura política do país, a integração às manifestações em cada cidade e adesão à paralisação histórica do dia 11 de julho”. A federação dos servidores das universidades federais (Fasubra) também está convocando a data. “Devemos participar nas manifestações de rua, levantar bem alto a bandeira de luta contra a Ebserh, contra a terceirização, contra o Funpresp, pelo arquivamento imediato do PLP 92/2007 (...), pelo financiamento pleno da educação – 10% do PIB; pelo financiamento pleno da saúde, pela anulação da reforma da Previdência”, diz documento dirigido aos sindicatos filiados. 

Saúde e Previdência

Servidores da Saúde, do INSS e do Ministério do Trabalho igualmente preparam o dia 11. “O Comando de mobilização da Fenasps orienta os trabalhadores da Saúde/Funasa, Trabalho, Anvisa, Previdência e Seguridade Social para intensificar as mobilizações e paralisar as atividades com realização de atos públicos em conjunto com demais trabalhadores em luta no dia 11 de julho de 2013”, recomenda a federação nacional do setor, que destaca o fato de os serviços públicos terem sido colocados como questão central nas manifestações de rua e a relutância do governo até mesmo em receber os servidores para negociar. A Condsef, confederação que reúne servidores de ministérios, também vê nas mobilizações do dia 11 um bom momento para cobrar do governo a abertura das negociações. “Para buscar o destravamento de pautas e atendimento de reivindicações urgentes, a Condsef reforça a importância da participação dos servidores de sua base na mobilização nacional com paralisação”, conclama a entidade.

Hélcio Duarte Filho / Luta Fenajufe Notícias



 

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