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Notícia postada dia 16/06/2013

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Em SP, RJ e BSB, a policia reage com violência a protestos pacíficos

Em SP, RJ e BSB, a policia reage com violência a protestos pacíficos

 "Até a ação da polícia, o que vi foi uma passeata pacífica, com palavras de ordem, pais acompanhando seus filhos", descreve servidor que participou do ato. 

Final da tarde de quinta-feira, dia 13 de junho. A frente do Theatro Municipal, no centro de São Paulo, estava tomada por manifestantes que reivindicam a redução dos valores das passagens de ônibus na capital. Desde a sede do Sintrajud, que fica no centro, ouvia-se o som dos helicópteros da Polícia Militar sobrevoando a região. Logo no começo da manifestação, vários participantes relatavam o agressivo tratamento dispensado pelos policiais militares.
 
O diretor do Sintrajud Dalmo Duarte relatou que havia um policiamento ostensivo nas estações do Metrô, revistando aleatoriamente as pessoas. As bolsas eram revistadas, panfletos, faixas cartazes eram apreendidos de forma arbitrária.Quem esteve no começo da manifestação pôde presenciar um misto de tensão - por conta do pesado policiamento e das violentas repressões havidas nos três protestos anteriores-, e a disposição bem humorada dos manifestantes. A única “arma” dos jovens que caminhavam pelas ruas do centro eram as palavras de ordem: “Vai Haddad, dança até o chão; aqui é o povo unido contra o aumento do busão”.
 
Muitos manifestantes distribuíam flores entre os ativistas e à própria polícia.“Até a ação da polícia, o que vi foi uma passeata pacífica, com palavras de ordem, pais acompanhando seus filhos, casais, amigos, com flores, sem qualquer ato de vandalismo”, descreve Marcus Vergne, servidor da Justiça Trabalhista, que participou do ato para conferir a veracidade do que vinha sendo noticiado pela grande imprensa: “Precisava ver para avaliar”, diz. As imagens dos feridos mostram a desproporção da ação da PM. A Folha de S. Paulo teve sete jornalistas feridos. Giuliana Vallone e Fábio Braga foram atingidos por balas de borracha no rosto. “Eles [a PM] nos encurralaram e abriram fogo aleatoriamente. Os manifestantes chegaram a ajoelhar e colocar as mãos para cima, mesmo assim a PM atirou”, disse Fábio, repórter-fotográfico que registrava o protesto na esquina da rua Maria Antonia. Para Marcus, “as pessoas começam a se incomodar”. Por isso, ele classifica o papel dos sindicatos nas manifestações como “imprescindível”, para “informar e convocar”. 
 
Depoimentos de jornalistas: Foi a polícia que começou os distúrbios
Segundo o jornalista Elio Gaspari “Quem acompanhou a manifestação ao longo dos 2 km que vão do Theatro Municipal à esquina da rua da Consolação com a Maria Antônia pode assegurar: os distúrbios começaram pela ação da polícia”. 
A jornalista Giuliana Vallone, atingida no olho direito por uma bala de borracha disparada por um policial durante manifestação na quinta-feira passada relatou como foi atingida: "Eles já tinham mirado em mim outras vezes. Jamais achei que ele fosse atirar".
O jornalista da CartaCapital, Piero Locatelli, foi preso por estar portando uma garrafa de vinagre.
 
Rio de Janeiro 
Nas proximidades do estádio do Maracanã, novo protesto contra os aumentos dos transportes e também contra os investimentos feitos pelo governo federal e governos estaduais para a realização de mega-eventos esportivos, como é o caso da Copa das Confederações, termina em violência policial.
 
Anistia Internacional critica repressão no Rio e em São Paulo e pede uma solução pacífica
A organização representa mais de 3 milhões de membros e ativistas que atuam pelos direitos humanos. A Anistia Internacional pediu, em nota, divulgada nesta quinta-feira (13) uma solução pacífica para os protestos contra o aumento das passagens do transporte público no Rio de Janeiro e em São Paulo. A organização representa mais de 3 milhões de membros e ativistas que atuam globalmente para proteger os direitos humanos.
 
Reunião
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) e a Polícia Militar de São Paulo convocaram os líderes do Movimento Passe Livre (MPL) para planejar o protesto contra o aumento da tarifa do transporte público marcado para esta segunda-feira (17), em São Paulo. A reunião será às 10h, já que a manifestação está marcada para iniciar às 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros.
 
Salvador
Redes Sociais divugam que acontecerá amanhã, 17, uma passeata nas imediações do Shopping Iguatemi, às 16 horas, e no dia 20 outra, iniciando na Praça do Campo Grande, 14 horas.
 
Fontes: SINTRAJUD, UOL, AGÊNCIA ESTADO


 

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