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Notícia postada dia 14/06/2013

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Servidores iniciam pressão na CMO para impedir congelamento de benefícios

Servidores iniciam pressão na CMO para impedir congelamento de benefícios

Diretor do Sintrajud e da Fenajufe, Tarcísio Ferreira, teve audiência com relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014
 
O governo Dilma Rousseff (PT) pretende, expressamente, evitar o reajuste dos benefícios dos servidores públicos federais. A confirmação foi feita pelo relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014 (PLDO/2014), deputado federal Danilo Forte (PMDB/CE), que recebeu o diretor do Sintrajud e coordenador geral da Fenajufe, Tarcísio Ferreira, na terça-feira, dia 11 de junho.
 
Na audiência, o sindicalista entregou a proposta de emenda supressiva ao artigo 86 do PLDO 2014. Elaborada pela federação, a emenda supressiva pretende impedir que os benefícios fiquem sem reajuste.
 
Segundo o site da Fenajufe, o deputado “não se comprometeu com a defesa do conteúdo da proposta apresentada, limitando-se a discutir a partir de eventuais emendas quando da votação do relatório final”. Diante da resposta, a Fenajufe está reforçando o chamado para que os sindicatos, em seus respectivos estados, contatem os parlamentares membros da CMO para que apresentem a emenda supressiva ao Congresso.
 
Defendendo o relatório preliminar entregue à Comissão Mista do Orçamento (CMO), Danilo Forte disse que “não há congelamento de benefícios”. Ocorre que o relatório do parlamentar, entregue há uma semana, propõe como teto do auxílio-alimentação a média do valor pago a todos os segmentos de servidores federais. Assim, se não for alterado, “muitos servidores nem sequer terão garantida a recuperação da inflação e receberão os mesmos valores do seu auxílio-alimentação, permanecendo sem reajuste desde 2011, no caso do Judiciário”, explica nota do site da Fenajufe.
 
“Na conversa com o relator da LDO, ficou clara a postura do governo de tentar evitar, a todo custo, qualquer possibilidade de correção dos benefícios”, afirmou Tarcisio, que completou: “se há distorção nos valores entre diferentes categorias, não é nivelando por baixo e achatando que se chegará a uma solução, pois o direito à manutenção do valor real dos benefícios é indiscutível”.
 
O coordenador da Fenajufe disse ainda que “além da intransigência nas negociações, o governo Dilma tem sido marcado pela prática de tentar impor o arrocho, por lei, como por exemplo, no empenho em aprovar o PLP 549/2009, que prevê o congelamento da folha de pagamento da União por dez anos”. Este projeto só não avançou devido à forte resistência dos trabalhadores do serviço público, sobretudo do Judiciário.
 
Fonte: Sintrajud



 

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